A abertura deste espaço, tem como principal razão de ser a denúncia de todos os casos de corrupção, que se têm verificado através da viciação do "SISTEMA" que o Dr. Dias da Cunha, corajosa e persistentemente denunciou. Até aprece que querer que exista VERDADE DESPORTIVA é ... vergonha. Enfim, agora que se sabe que entre outros favores aos árbitos, para além de peças de ouro e sem falar de viagens ao Brasil, há favores sexuais que envolvem vários dirigentes e árbitros internacionais e de meia tigela, e que têm servido de suporte aos bons resultados de alguns, não nos podemos admirar que nos últimos 20 anos os campos estejam inclinados e tenham sido o FCPorto e o sr. Pinto da Costa os maiores beneficiários. A OPERAÇÃO "APITO DOURADO" não sei se será ou não bem sucedida naquilo que TODA A GENTE SABE. No entanto, teve o condão de trazer à luz do dia muitos nomes, poucas vergonhas, batota, mentira, roubo, telemóveis e, MUITA COISA MAIS que andava escondida. Está aberta a caça! Ou estava, a justiça tem destas coisas. E o que é engraçado também no meio de tudo isto, é ver o sr. Luis Filipe Vieira, anafado e literado presidente do Benfica a deitar baba e ranho sobre os telefonemas e a promiscuidade do FCPorto e Pinto da Costa, quando ele próprio andou embrulhado com telefonemas a escolher árbitros. E o Dr. João Rodrigues ... sabem todos quem é. não sabe?
Pelo menos os telefonemas existiram, esses ninguém pode provar que não existiram.
São um facto indesmentível!

sábado, 3 de fevereiro de 2007

Pedro Mourão: É difícil ter razão antes do tempo

«É difícil ter razão antes do tempo». Foi este o comentário de Pedro Mourão, em resposta ao Maisfutebol, depois de ter lido este sábado no «Sol» que a Liga quer ter acesso às peças processuais do «apito dourado».
Pedro Mourão foi presidente da Comissão Disciplinar da Liga durante poucas semanas, no Verão passado. O tempo suficiente para escrever ao procurador de Gondomar e à Procuradoria-Geral da República, solicitando acesso ao processo. O objectivo era claro: perceber se existiam motivos para punir disciplinarmente árbitros e dirigentes ou outros agentes desportivos, no âmbito do «apito dourado».
Acontece que as cartas escritas podem nunca ter saído da Liga. «Desconheço se foram realmente enviadas. Dei instruções para que assim fosse, mas como entretanto saí não tenho forma de saber se realmente seguiram para a Procuradoria», afirmou. Apesar de desconhecer se o passo que decidiu dar teve efeitos práticos, Pedro Mourão fica satisfeito por saber que o actual presidente da CD, Ricardo Costa, fez pedido idêntico à procuradora-geral adjunta Maria José Morgado.
«Importante é zelar pelos interesses do futebol, mas não posso deixar de referir que é difícil ter razão antes do tempo e pelos vistos foi isso que sucedeu comigo», afirmou.
O Código de Processo Penal permite ao Ministério Público passar certidões. Mesmo de processos que ainda estejam em investigação, desde que Liga e/ou Federação se obriguem ao segredo de justiça. Foi isso que Ricardo Costa solicitou, na semana passada.
Em declarações ao semanário «Sol», Maria José Morgado foi clara: «Como magistrada do Ministério Público, tenho que fornecer os elementos necessários para que se apure se alguém desvirtuou a verdade desportiva. Esses elementos poderão estar ou não em segredo de justiça. Quanto aos processos já arquivados, a Liga e a Federação poderão consultá-los, se assim entenderem».

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