Pinto Monteiro, actual Procurador-Geral da República e antigo presidente do Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol, considera que «se fosse hoje, com a confusão que aí vai, se me convidassem, não aceitava o lugar».
Em entrevista ao Público, O PGR considera «um risco muito grande para os magistrados estarem ligados do futebol», acrescentando que, se fosse hoje, rejeitaria a ligação que teve em tempos com a Federação.O Procurador-Geral da República manifesta dúvidas que o Conselho Superior da Magistratura possa proibir esta ligação, mas refere que aceitar participar no mundo do futebol «é um risco muito grande de que a dignidade dos magistrados possa ser posta em causa e ser discutida na praça pública».
«Pessoalmente, não aceitaria, não porque entenda que deva ser proibido, mas pelo risco que corria», reforçou Pinto Monteiro que no decorrer da entrevista considera que «há ingredientes bastantes no futebol para haver corrupção» e diz que é informado com regularidade sobre o processo Apito Dourado
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