Valentim Loureiro veio a público manifestar o desejo de que o processo Apito Dourado vá até ao fim para provar que ele não cometeu, "em consciência", qualquer falta.
Com um historial ligado ao futebol que vai de dirigente do Boavista até à presidência da Liga de Clubes, Valentim Loureiro, perante situações de alegada anormalidade em face das suas responsabilidades, não deveria vir a público falar de consciências ou inconsciências do que fez ou deixou de fazer. Em consciência acho que o Major deveria remeter-se ao silêncio público e tentar provar a sua inocência nos locais próprios. Parece-me que as suas intervenções públicas só servem para desacreditar, ainda mais, o futebol português sendo reflexo disso mesmo as cada vez mais diminutas assistências nos estádios.
O actual presidente da assembleia-geral da Liga, para sua salvaguarda, há muito que devia ter suspendido as suas funções no futebol, aguardando que as alegadas acusações, que o tornaram arguido no Apito Dourado, sejam ou não provadas. Valentim Loureiro não deveria dar azo à chacota que grassa por aí perante as suas declarações públicas sobre um processo que ainda tem muitas pontas por puxar.
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