A abertura deste espaço, tem como principal razão de ser a denúncia de todos os casos de corrupção, que se têm verificado através da viciação do "SISTEMA" que o Dr. Dias da Cunha, corajosa e persistentemente denunciou. Até aprece que querer que exista VERDADE DESPORTIVA é ... vergonha. Enfim, agora que se sabe que entre outros favores aos árbitos, para além de peças de ouro e sem falar de viagens ao Brasil, há favores sexuais que envolvem vários dirigentes e árbitros internacionais e de meia tigela, e que têm servido de suporte aos bons resultados de alguns, não nos podemos admirar que nos últimos 20 anos os campos estejam inclinados e tenham sido o FCPorto e o sr. Pinto da Costa os maiores beneficiários. A OPERAÇÃO "APITO DOURADO" não sei se será ou não bem sucedida naquilo que TODA A GENTE SABE. No entanto, teve o condão de trazer à luz do dia muitos nomes, poucas vergonhas, batota, mentira, roubo, telemóveis e, MUITA COISA MAIS que andava escondida. Está aberta a caça! Ou estava, a justiça tem destas coisas. E o que é engraçado também no meio de tudo isto, é ver o sr. Luis Filipe Vieira, anafado e literado presidente do Benfica a deitar baba e ranho sobre os telefonemas e a promiscuidade do FCPorto e Pinto da Costa, quando ele próprio andou embrulhado com telefonemas a escolher árbitros. E o Dr. João Rodrigues ... sabem todos quem é. não sabe?
Pelo menos os telefonemas existiram, esses ninguém pode provar que não existiram.
São um facto indesmentível!

sábado, 3 de fevereiro de 2007

"Em consciência" - diz ele ... isto é de rir!

SENHOR MAJOR, NÃO HAVIA NECESSIDADE

Valentim Loureiro veio a público manifestar o desejo de que o processo Apito Dourado vá até ao fim para provar que ele não cometeu, "em consciência", qualquer falta.

Enquanto o Major falava daquele jeito, o seu advogado dizia alto e bom som que está confiante em que as provas apresentadas pelo Ministério Público não tenham cobertura legal considerando, como hipótese mais que provável, que o processo possa ser arquivado. Perante a contradição entre cliente e causídico fica um intervalo de estupefacção, porque se Loureiro quer que o processo vá até ao fim não deverá solicitar ao seu representante legal que requeira a nulidade do mesmo.

Com um historial ligado ao futebol que vai de dirigente do Boavista até à presidência da Liga de Clubes, Valentim Loureiro, perante situações de alegada anormalidade em face das suas responsabilidades, não deveria vir a público falar de consciências ou inconsciências do que fez ou deixou de fazer. Em consciência acho que o Major deveria remeter-se ao silêncio público e tentar provar a sua inocência nos locais próprios. Parece-me que as suas intervenções públicas só servem para desacreditar, ainda mais, o futebol português sendo reflexo disso mesmo as cada vez mais diminutas assistências nos estádios.

O actual presidente da assembleia-geral da Liga, para sua salvaguarda, há muito que devia ter suspendido as suas funções no futebol, aguardando que as alegadas acusações, que o tornaram arguido no Apito Dourado, sejam ou não provadas. Valentim Loureiro não deveria dar azo à chacota que grassa por aí perante as suas declarações públicas sobre um processo que ainda tem muitas pontas por puxar.

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