A abertura deste espaço, tem como principal razão de ser a denúncia de todos os casos de corrupção, que se têm verificado através da viciação do "SISTEMA" que o Dr. Dias da Cunha, corajosa e persistentemente denunciou. Até aprece que querer que exista VERDADE DESPORTIVA é ... vergonha. Enfim, agora que se sabe que entre outros favores aos árbitos, para além de peças de ouro e sem falar de viagens ao Brasil, há favores sexuais que envolvem vários dirigentes e árbitros internacionais e de meia tigela, e que têm servido de suporte aos bons resultados de alguns, não nos podemos admirar que nos últimos 20 anos os campos estejam inclinados e tenham sido o FCPorto e o sr. Pinto da Costa os maiores beneficiários. A OPERAÇÃO "APITO DOURADO" não sei se será ou não bem sucedida naquilo que TODA A GENTE SABE. No entanto, teve o condão de trazer à luz do dia muitos nomes, poucas vergonhas, batota, mentira, roubo, telemóveis e, MUITA COISA MAIS que andava escondida. Está aberta a caça! Ou estava, a justiça tem destas coisas. E o que é engraçado também no meio de tudo isto, é ver o sr. Luis Filipe Vieira, anafado e literado presidente do Benfica a deitar baba e ranho sobre os telefonemas e a promiscuidade do FCPorto e Pinto da Costa, quando ele próprio andou embrulhado com telefonemas a escolher árbitros. E o Dr. João Rodrigues ... sabem todos quem é. não sabe?
Pelo menos os telefonemas existiram, esses ninguém pode provar que não existiram.
São um facto indesmentível!

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2006

Não sabem NADA ... não viram NADA ... NUNCA lhes disseram NADA. Aconteceu ... simplesmente, tá ?

Polícia Judiciária soube, em 2000, que o presidente de um clube com um "passado indicioso de práticas imorais e pouco abonatórias da sua integridade" telefonou a um árbitro que dirigia jogos da I e da II Liga para o tentar aliciar.
O dirigente em questão chegou mesmo a exigir o "pagamento de algo" que havia sido acordado no ano anterior.
Este episódio consta de um comunicado da Comissão de Arbitragem da Liga que foi enviado aos juízes em Outubro de 2000 e que não refere os nomes dos envolvidos.
Foi José Luís Tavares, presidente da CA da Liga entre 1996 e 2001, quem o contou à PJ, algum tempo depois de ter informado os juízes do que aconteceu.
"Confirmo que esse comunicado foi feito em Outubro ou Novembro de 2000 e enviado aos árbitros. Algum tempo depois, já eu tinha saído da Liga, soube que as autoridades avançaram com o processo Apito Dourado", disse José Luís Tavares, garantindo não se lembrar dos nomes do árbitro e do dirigente envolvidos no telefonema.
No comunicado - que chegou a ser discutido, em Leiria, numa reunião de árbitros em que estiveram presentes os dirigentes da CA da Liga José Luís Tavares, Nemésio de Castro e o falecido José Guedes, a CA fez questão de enaltecer o facto de o juiz ter denunciado a situação por que passou e por ter "despachado o senhor" dirigente.
"Dissemos ao árbitro que ao informar-nos do sucedido a sua responsabilidade no assunto terminava ali e assim aconteceu", pode ler-se na carta enviada para a residência dos juízes que, em 2000, dirigiam jogos da I e II Liga.
O facto de ter sido possível identificar o autor do contacto, segundo a CA da Liga, deveu-se a que o seu número de telefone ficou registado no telemóvel do árbitro.
Lucílio Baptista, Vítor Pereira e Jorge Coroado foram três dos árbitros que receberam o comunicado, onde também consta um alerta: "(...)Todos aqueles que receberem mensagens duvidosas (...) de dirigentes de clubes e não informarem a Comissão de Arbitragem tornam-se coniventes de práticas incorrectas.
"Reacções:
LUCÍLIO BAPTISTA - ÁRBITRO (Arguido do processo 'Apito Dourado')"Não se chegou a saber quem eram os implicados". (...)
VÍTOR PEREIRA - EX-ÁRBITRO" (...) Nunca soube quem foi o dirigente nem o árbitro."
JORGE COROADO - EX-ÁRBITRO"Ninguém nos disse os nomes dos implicados. (...) a Comissão de Arbitragem não foi clara na forma como expôs a situação"

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