A abertura deste espaço, tem como principal razão de ser a denúncia de todos os casos de corrupção, que se têm verificado através da viciação do "SISTEMA" que o Dr. Dias da Cunha, corajosa e persistentemente denunciou. Até aprece que querer que exista VERDADE DESPORTIVA é ... vergonha. Enfim, agora que se sabe que entre outros favores aos árbitos, para além de peças de ouro e sem falar de viagens ao Brasil, há favores sexuais que envolvem vários dirigentes e árbitros internacionais e de meia tigela, e que têm servido de suporte aos bons resultados de alguns, não nos podemos admirar que nos últimos 20 anos os campos estejam inclinados e tenham sido o FCPorto e o sr. Pinto da Costa os maiores beneficiários. A OPERAÇÃO "APITO DOURADO" não sei se será ou não bem sucedida naquilo que TODA A GENTE SABE. No entanto, teve o condão de trazer à luz do dia muitos nomes, poucas vergonhas, batota, mentira, roubo, telemóveis e, MUITA COISA MAIS que andava escondida. Está aberta a caça! Ou estava, a justiça tem destas coisas. E o que é engraçado também no meio de tudo isto, é ver o sr. Luis Filipe Vieira, anafado e literado presidente do Benfica a deitar baba e ranho sobre os telefonemas e a promiscuidade do FCPorto e Pinto da Costa, quando ele próprio andou embrulhado com telefonemas a escolher árbitros. E o Dr. João Rodrigues ... sabem todos quem é. não sabe?
Pelo menos os telefonemas existiram, esses ninguém pode provar que não existiram.
São um facto indesmentível!

quarta-feira, 24 de janeiro de 2007

Querem que ela não seja credível, PORQUE SERÁ?

APITO DOURADO: CAROLINA SALGADO É CREDÍVEL PARA MARIA JOSÉ MORGADO.

O depoimento de Carolina Salgado foi determinante para a reabertura do processo referente ao encontro FC Porto-E. Amadora da temporada 2003/04, que foi arbitrado pelo eborense Jacinto Paixão, a 24 de Janeiro de 2004. A ex-companheira de Pinto da Costa venceu o primeiro round do combate com Jorge Nuno. Depreende-se do conteúdo do despacho de reabertura do processo, assinado pela Procuradora-Geral Adjunta, Maria José Morgado, que o depoimento da antiga companheira de Pinto da Costa, a 9 de Janeiro último, foi preponderante. No entanto, nunca se refere directamente ao nome da testemunha...

"Como já vimos, a prova testemunhal superveniente, cuja certidão foi junta aos autos, afigura-se-nos substancialmente esclarecedora da principal dúvida indiciária determinante do arquivamento", pode ler-se no ponto IV do despacho. E a "dúvida" incide, essencialmente, na relação entre os alegados serviços de prostituição e a indiciada corrupção da arbitragem do referido jogo. A dado passo do despacho assinado por Maria José Morgado fica-se sem dúvidas sobre a seriedade e credibilidade conferidas ao testemunho de Carolina Salgado. "A relação directa deste depoimento com o tema da prova nos autos, atribui-lhe um carácter sólido, ou pelo menos suficientemente sólido, obrigando à necessária invalidação da fundamentação do arquivamento.

ARGUMENTOS E INDÍCIOS REPETIDOS...

O despacho demonstra o esforço de Morgado para não beliscar quem conduziu o processo anteriormente. Contudo, a magistrada volta a referir componentes importantes do denominado caso Apito Dourado:

"O propósito de cada um dos arguidos, por todos aceite e conhecido, seria o de beneficiar indevidamente a equipa do FC Porto, na competição que veio a disputar-se naquele dia. O propósito de beneficiar um clube, através da violação das leis do jogo, a troco de contrapartidas, preenche os elementos do crime, independentemente do resultado do jogo."

Maria José Morgado explica:

"Os factos, a indiciarem-se suficientemente, teriam sido susceptíveis de fundamentar a acusação por co-autoria do crime de corrupção desportiva activa (...) contra os arguidos Pinto da Costa, António Araújo, Luís Lameira e Reinaldo Teles; e a prática em co-autoria do crime de corrupção desportiva passiva (...) contra os arguidos Jacinto Paixão, José Chilrito e Manuel Quadrado."

CAROLINA VENCE O PRIMEIRO ROUND...

No seu livro, Carolina Salgado já referira a grande proximidade do presidente dos dragões com alguns homens do apito.

"Os árbitros Martins dos Santos e Augusto Duarte eram visitas de nossa casa, sempre trazidos pelo António Araújo. Por ser muito cuidadoso, Jorge Nuno nunca falou com um árbitro ao telefone, nem precisava de o fazer, visto que eles iam lá a casa para confraternizar."

A reabertura deste processo acaba por representar uma primeira vitória da antiga companheira de Pinto da Costa, que se propôs ao combate publicamente com a publicação, a 8 de Dezembro passado, de "Eu, Carolina". Muitos tentaram retirar importância às revelações mais picantes para o mundo do futebol português, mas, para já, Carolina Salgado conseguiu, com o seu testemunho, provocar a reabertura do processo, que havia sido arquivado em Abril de 2006.

Por sinal, Carolina nunca referiu no seu livro o nome do ex-árbitro Jacinto Paixão (retirou-se da arbitragem já depois do início do processo...). Referiu outros nomes conhecidos do futebol e suas interligações; tanto no livro como na inquirição... Mas muitos ficaram com mais motivos para não dormirem descansados depois de 9 de Janeiro.

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