A abertura deste espaço, tem como principal razão de ser a denúncia de todos os casos de corrupção, que se têm verificado através da viciação do "SISTEMA" que o Dr. Dias da Cunha, corajosa e persistentemente denunciou. Até aprece que querer que exista VERDADE DESPORTIVA é ... vergonha. Enfim, agora que se sabe que entre outros favores aos árbitos, para além de peças de ouro e sem falar de viagens ao Brasil, há favores sexuais que envolvem vários dirigentes e árbitros internacionais e de meia tigela, e que têm servido de suporte aos bons resultados de alguns, não nos podemos admirar que nos últimos 20 anos os campos estejam inclinados e tenham sido o FCPorto e o sr. Pinto da Costa os maiores beneficiários. A OPERAÇÃO "APITO DOURADO" não sei se será ou não bem sucedida naquilo que TODA A GENTE SABE. No entanto, teve o condão de trazer à luz do dia muitos nomes, poucas vergonhas, batota, mentira, roubo, telemóveis e, MUITA COISA MAIS que andava escondida. Está aberta a caça! Ou estava, a justiça tem destas coisas. E o que é engraçado também no meio de tudo isto, é ver o sr. Luis Filipe Vieira, anafado e literado presidente do Benfica a deitar baba e ranho sobre os telefonemas e a promiscuidade do FCPorto e Pinto da Costa, quando ele próprio andou embrulhado com telefonemas a escolher árbitros. E o Dr. João Rodrigues ... sabem todos quem é. não sabe?
Pelo menos os telefonemas existiram, esses ninguém pode provar que não existiram.
São um facto indesmentível!

sábado, 16 de dezembro de 2006

A promiscuidade da política com o futebol!

RICARDO BEXIGA FOI OUVIDO NO DIAP E ENTREGOU O LIVRO DA CAROLINA SALGADO.

O APITO DOURADO REVELA PROMISCUIDADE ENTRE A POLÍTICA E O FUTEBOL.

O ex-vereador socialista de Gondomar, Ricardo Bexiga, foi ouvido esta tarde no Departamento de Investigação e Acção Penal do Porto (DIAP), onde entregou o livro de Carolina Salgado, ex-companheira de Pinto da Costa.À saída do DIAP, por volta das 15:30, o antigo vereador de Gondomar disse que entregou o biografia «Eu, Carolina» em que a ex-companheira do presidente do Futebol Clube do Porto admite ter recebido 10 mil euros de Pinto da Costa para entregar aos dois homens incumbidos de «eliminarem» o socialista.

A antiga mulher do dirigente desportivo assumiu-se como intermediária do negócio, tendo contratado os autores materiais da agressão.«Portugal não pode ser uma América Latina», referiu o ex-autarca, à saída do DIAP. Momentos antes, à entrada, tinha feito um apelo ao Procurador Geral da República e ao ministro da Justiça «no sentido de darem todas as condições para que os órgãos de investigação criminal funcionem em Portugal e possam esclarecer estes factos gravíssimos aqui relatados».

De acordo com o actual deputado do PS, o livro «demonstra que o processo Apito Dourado não tem só a ver com corrupção desportiva». «Tem a ver também com a promiscuidade, extremamente grave, entre a política e o desporto». Ricardo Bexiga, que chegou a prestar informações à Justiça no âmbito do processo Apito Dourado, foi agredido por dois indivíduos encapuzados, em Janeiro de 2005.As agressões aconteceram por volta das 19h30 desse dia, quando o advogado saía do seu escritório, no Porto, e se dirigia para a viatura, estacionada na Alfândega.

Os agressores atacaram-no com uma trave de madeira, entre dois carros estacionados no parque. Bexiga ainda conseguiu dar uso aos conhecimentos de defesa pessoal, mas que não chegaram para evitar um corte na cabeça, tratado com 17 pontos, e várias outras contusões, pelas quais foi assistido no Hospital de Santo António.

Carolina Salgado já apresentou pessoalmente desculpas a Ricardo Bexiga pelo seu envolvimento. À entrada do DIAP o ex-vereador respondeu aos jornalistas: «Aceitei as desculpas». Acrescentou ainda que a ex-companheira de Pinto da Costa é «corajosa».

Volvidos quase dois anos sobre as agressões, Ricardo Bexiga admite que ainda não se sente totalmente seguro e que esta manhã questionou as condições de segurança de quem se propõe apoiar a justiça.«O que está em causa neste e noutros processos graves em Portugal é a separação entre a servidão e a liberdade. Temos condições para ter intervenção cívica em Portugal?», questionou.

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