A abertura deste espaço, tem como principal razão de ser a denúncia de todos os casos de corrupção, que se têm verificado através da viciação do "SISTEMA" que o Dr. Dias da Cunha, corajosa e persistentemente denunciou. Até aprece que querer que exista VERDADE DESPORTIVA é ... vergonha. Enfim, agora que se sabe que entre outros favores aos árbitos, para além de peças de ouro e sem falar de viagens ao Brasil, há favores sexuais que envolvem vários dirigentes e árbitros internacionais e de meia tigela, e que têm servido de suporte aos bons resultados de alguns, não nos podemos admirar que nos últimos 20 anos os campos estejam inclinados e tenham sido o FCPorto e o sr. Pinto da Costa os maiores beneficiários. A OPERAÇÃO "APITO DOURADO" não sei se será ou não bem sucedida naquilo que TODA A GENTE SABE. No entanto, teve o condão de trazer à luz do dia muitos nomes, poucas vergonhas, batota, mentira, roubo, telemóveis e, MUITA COISA MAIS que andava escondida. Está aberta a caça! Ou estava, a justiça tem destas coisas. E o que é engraçado também no meio de tudo isto, é ver o sr. Luis Filipe Vieira, anafado e literado presidente do Benfica a deitar baba e ranho sobre os telefonemas e a promiscuidade do FCPorto e Pinto da Costa, quando ele próprio andou embrulhado com telefonemas a escolher árbitros. E o Dr. João Rodrigues ... sabem todos quem é. não sabe?
Pelo menos os telefonemas existiram, esses ninguém pode provar que não existiram.
São um facto indesmentível!

segunda-feira, 11 de dezembro de 2006

A porcaria não pára ... cheira mal!

PINTO DA COSTA FOI PARA CASA DE JUÍZA, NÃO PARA A CORUNHA
Pinto da Costa foi para casa de uma juíza, nos arredores do Porto, quando soube que tinha um mandado de detenção para responder no Tribunal de Gondomar sobre o processo Apito Dourado, no feriado de 1 de Dezembro de 2004.
Foi a Polícia Judiciária do Porto que detectou as movimentações do presidente do FC Porto " que, afinal, nunca teria ido à Corunha (Espanha), ao contrário do que então afirmou. Ao preparar na véspera das cinco buscas - da segunda fase do Apito Dourado - a Polícia Judiciária do Porto sabia que ele não tinha saído do País.
Este episódio não foi contado por Carolina Salgado no livro "Eu, Carolina", pois a ex-companheira ou não soube ou não quis revelar o paradeiro do presidente do FC Porto. Carolina Salgado acabou por ficar na Casa da Madalena, em Vila Nova de Gaia, enquanto Pinto da Costa passou a noite em casa de uma juíza das suas relações pessoais. Na vivenda da magistrada estavam outras pessoas da sua família quando aquela recebeu o presidente do FC Porto, sabendo-se já que seria procurado pela Justiça.
Apesar destes pormenores serem do conhecimento de vários responsáveis da PJ, nunca foi formalizado um inquérito às circunstâncias da fuga de informação, de dentro da Directoria do Porto da PJ, que permitiram a Pinto da Costa ser o único investigado que não foi surpreendido pela operação policial.A fuga, é agora confirmada no livro de Carolina Salgado, cuja primeira edição esgotou em três dias.
Jorge Nuno Pinto da Costa ficou aterrorizado ao saber que seria detido no dia seguinte, de manhã, temendo a eventual permanência nos calabouços da PJ do Porto, como sucedera com Valentim Loureiro, Pinto de Sousa, José Luís Oliveira, Joaquim Castro Neves e 12 árbitros de futebol, aquando da primeira fase da operação Apito Dourado, a 20 de Abril de 2004.
SUBDIRECTOR DA PJ TRAÍDO
O subdirector da Polícia Judiciária do Porto que supervisionava as investigações do processo Apito Dourado, Reis Martins, pagou caro por não ter travado o trabalho da brigada que tratava do caso durante as averiguações a Pinto da Costa. O dirigente da PJ teve a vida privada e profissional devassada, a ponto de ficar sem condições para se manter no cargo, antecipando por isso a sua aposentação.
Ao longo de meio ano, entre a primeira e a segunda fases do caso Apito Dourado, pessoas próximas do presidente do FC do Porto acreditavam que Reis Martins teria a incumbência de abafar o processo da corrupção no futebol, quando o então director nacional da PJ, juiz Adelino Salvado, o incumbiu de coadjuvar naquele processo o novo director da PJ do Porto, Ataíde das Neves.
Reis Martins deu todo o apoio à equipa que investigava o caso. Foi ele quem concordou com as buscas a casa de Pinto da Costa. As investigações incluíram duas buscas à Câmara de Gondomar, presidida por Valentim Loureiro. Avelino Ferreira Torres, que era presidente da Câmara do Marco de Canaveses, também viu a sua imagem manchada pelas buscas.
O facto de Reis Martins ser vizinho do vice-presidente portista Reinaldo Teles serviu para tentar ligá-lo a fugas de informação - agora confirmadas por Carolina Salgado - para avisar Pinto da Costa das buscas.
Hoje sabe-se que teria sido um outro dirigente da PJ a fazê-lo, tendo Reis Martins sido traído por aqueles em quem confiava.

PERFIL
José Jorge de Almeida Reis Martins, natural do Porto, licenciou-se em Direito enquanto era agente da PJ. No Porto, dirigiu a Investigação do Tráfico a Estupefacientes, a Brigada de Homicídios e outras áreas. Foi director de Investigação Criminal nos Açores e na Madeira. Principal responsável pelas investigações a Fátima Felgueiras, foi de seguida adjunto do Director Nacional da PJ Adelino Salvado

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