A abertura deste espaço, tem como principal razão de ser a denúncia de todos os casos de corrupção, que se têm verificado através da viciação do "SISTEMA" que o Dr. Dias da Cunha, corajosa e persistentemente denunciou. Até aprece que querer que exista VERDADE DESPORTIVA é ... vergonha. Enfim, agora que se sabe que entre outros favores aos árbitos, para além de peças de ouro e sem falar de viagens ao Brasil, há favores sexuais que envolvem vários dirigentes e árbitros internacionais e de meia tigela, e que têm servido de suporte aos bons resultados de alguns, não nos podemos admirar que nos últimos 20 anos os campos estejam inclinados e tenham sido o FCPorto e o sr. Pinto da Costa os maiores beneficiários. A OPERAÇÃO "APITO DOURADO" não sei se será ou não bem sucedida naquilo que TODA A GENTE SABE. No entanto, teve o condão de trazer à luz do dia muitos nomes, poucas vergonhas, batota, mentira, roubo, telemóveis e, MUITA COISA MAIS que andava escondida. Está aberta a caça! Ou estava, a justiça tem destas coisas. E o que é engraçado também no meio de tudo isto, é ver o sr. Luis Filipe Vieira, anafado e literado presidente do Benfica a deitar baba e ranho sobre os telefonemas e a promiscuidade do FCPorto e Pinto da Costa, quando ele próprio andou embrulhado com telefonemas a escolher árbitros. E o Dr. João Rodrigues ... sabem todos quem é. não sabe?
Pelo menos os telefonemas existiram, esses ninguém pode provar que não existiram.
São um facto indesmentível!

sexta-feira, 15 de dezembro de 2006

Os contornos mafiosos

O CASO TEM CONTORNOS "MAFIOSOS", AFIRMOU O EX-VEREADOR SOCIALISTA DE GONDOMAR, RICARDO BEXIGA
O ex-vereador socialista de Gondomar, Ricardo Bexiga, alvo de agressões alegadamente por causa do processo «Apito Dourado» considerou-se hoje «cabalmente» satisfeito pela nomeação de Maria José Morgado para dirigir as investigações deste caso que disse ter contornos «mafiosos».
A nomeação de Maria José Morgado para liderar as investigações do processo Apito Dourado «responde cabalmente ao apelo que fiz segunda-feira ao senhor procurador e ao ministro da Justiça», disse à Lusa. Após entregar no DIAP do Porto um exemplar do livro de Carolina Salgado - que revela detalhes sobre a agressão de que foi vítima em 2005 - Bexiga pediu ao Procurador-Geral da República, Pinto Monteiro, e ao ministro da Justiça, Alberto Costa, «todas as condições para que os órgãos de investigação criminal funcionem em Portugal e possam esclarecer os factos gravíssimos» relatados.
Três dias depois, Pinto Monteiro escolheu a procuradora-geral adjunta Maria José Morgado para dirigir a equipa do Ministério Público para todos os inquéritos já instaurados ou a instaurar conexos com o processo Apito Dourado, sobre corrupção no futebol.Já hoje, o ministro da Justiça foi inquirido sobre a necessidade de mais meios para prosseguir com esta investigação, tendo garantiu total colaboração com o Ministério Público (MP). Ricardo Bexiga, que segunda-feira se escusara a comentar o livro de Carolina Salgado, relevou agora o contributo da ex-companheira de Pinto da Costa para uma «reviravolta» no processo «Apito Dourado».
«O que está descrito no livro, configura uma situação com contornos mafiosos. E o que vivi também», acrescentou o ex-autarca.
BASTONÁRIO SATISFEITO
O Bastonário da Ordem dos Advogados considerou «positiva» a criação de uma equipa para coordenar a investigação do processo «Apito Dourado», escreve a Lusa.Rogério Alves escusou-se, no entanto, a comentar a nomeação, em concreto, de Maria José Morgado para dirigir a equipa do MP responsável por todos os inquéritos já instaurados ou a instaurar.
«A distribuição, pela Procuradoria-Geral da República, de magistrados para funções específicas em determinadas áreas é positiva», afirmou o bastonário quando lhe foi pedido que comentasse a nomeação de Maria José Morgado para coordenar a investigação do processo «Apito Dourado».Rogério Alves falava aos jornalistas, em Braga, na Universidade do Minho, à margem da 3ª conferência sobre «A revisão do Código de Processo Penal: que processo penal para o futuro em plena sociedade da globalização».
Questionado sobre declarações do ministro da Justiça, Alberto Costa, que hoje manifestou abertura para reforçar os meios operacionais para o combate à corrupção e à criminalidade em geral, Rogério Alves sustentou que «tal será bom se incidir em meios técnicos».
«É sabido que o Ministério Público se debate com falta de técnicos e peritos, em diversas áreas, nomeadamente as ligadas à investigação da criminalidade económica e financeira», disse Rogério Alves, frisando que tal deficiência atrasa os inquéritos.
«Embora as declarações do ministro sejam positivas, é preciso esperar para ver a sua fisionomia e o seu alcance prático», acrescentou o bastonário.

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