A abertura deste espaço, tem como principal razão de ser a denúncia de todos os casos de corrupção, que se têm verificado através da viciação do "SISTEMA" que o Dr. Dias da Cunha, corajosa e persistentemente denunciou. Até aprece que querer que exista VERDADE DESPORTIVA é ... vergonha. Enfim, agora que se sabe que entre outros favores aos árbitos, para além de peças de ouro e sem falar de viagens ao Brasil, há favores sexuais que envolvem vários dirigentes e árbitros internacionais e de meia tigela, e que têm servido de suporte aos bons resultados de alguns, não nos podemos admirar que nos últimos 20 anos os campos estejam inclinados e tenham sido o FCPorto e o sr. Pinto da Costa os maiores beneficiários. A OPERAÇÃO "APITO DOURADO" não sei se será ou não bem sucedida naquilo que TODA A GENTE SABE. No entanto, teve o condão de trazer à luz do dia muitos nomes, poucas vergonhas, batota, mentira, roubo, telemóveis e, MUITA COISA MAIS que andava escondida. Está aberta a caça! Ou estava, a justiça tem destas coisas. E o que é engraçado também no meio de tudo isto, é ver o sr. Luis Filipe Vieira, anafado e literado presidente do Benfica a deitar baba e ranho sobre os telefonemas e a promiscuidade do FCPorto e Pinto da Costa, quando ele próprio andou embrulhado com telefonemas a escolher árbitros. E o Dr. João Rodrigues ... sabem todos quem é. não sabe?
Pelo menos os telefonemas existiram, esses ninguém pode provar que não existiram.
São um facto indesmentível!

domingo, 10 de abril de 2005

Foi muito tempo ... muitos anos ...

O número de arguidos constituídos no processo "Apito Dourado" está a levantar grande preocupação nas cúpulas do Ministério Público (MP) que admite que após a dedução da acusação, a fase de instrução possa ser "caótica" dado o número de intervenientes no processo. Há a preocupação de que, caso os tais 200 arguidos sejam todos acusados, a celeridade da instrução irá depender muito do juiz que a realizará.
A Polícia Judiciária do Porto (PJ) já entregou ao procurador adjunto da comarca de Gondomar o relatório final das investigações. Caberá agora a Carlos Teixeira deduzir, ou não, a acusação contra os arguidos constituídos. Que, no caso, serão perto de 200 pessoas indiciadas por crimes de tráfico de influência e corrupção desportiva. A investigação desenrolou-se durante dois anos, sendo que a acusação deverá ficar pronta até ao final deste mês.
O processo já contará com mais de 15 mil folhas, distribuídas por 55 volumes e centenas de apensos, nas quais o MP pretende sustentar os crimes imputados aos arguidos. Durante o inquérito foram ouvidas ainda 370 testemunhas.É esta dimensão que tem levado a algumas discussões no seio do MP, uma vez que a experiência recente do processo da Casa Pia de Lisboa demonstrou que a utilização de vários recursos do processo penal têm apenas um objectivo dilatório. Isto pode revelar-se se, por exemplo, os 200 arguidos arrolarem, no mínimo, 10 testemunhas. O tribunal terá, além de outras diligências que considere pertinentes, que ouvir 2000 pessoas.
Caberá ao juiz de instrução - fase que com toda a certeza será requerida por alguns ou mesmo todos os arguidos - delimitar ao máximo os actos relevantes. Por outro lado, a mesma fonte sublinhou que muito do que se discutirá nesta fase processual resultará da "qualidade" do despacho de acusação.
No que diz respeito ao MP, aguarda-se com alguma expectativa o teor do despacho de acusação e que deverá ser "revisto" pelo procurador geral adjunto do Tribunal da Relação do Porto, nomeado pelo Procurador geral da República (PGR), para "coordenar" o inquérito. Os "desencontros" entre ambos os magistrados, em matéria de medidas de coacção e quanto ao rumo da investigação, podem ficar dissipados ou agravar-se com o despacho de acusação. Após esta fase, o processo poderá entrar noutra mais "quente" relacionada com suspeitas de ligações pouco claras entre o mundo do futebol, as autarquias locais e a empresa Metro do Porto.

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