A abertura deste espaço, tem como principal razão de ser a denúncia de todos os casos de corrupção, que se têm verificado através da viciação do "SISTEMA" que o Dr. Dias da Cunha, corajosa e persistentemente denunciou. Até aprece que querer que exista VERDADE DESPORTIVA é ... vergonha. Enfim, agora que se sabe que entre outros favores aos árbitos, para além de peças de ouro e sem falar de viagens ao Brasil, há favores sexuais que envolvem vários dirigentes e árbitros internacionais e de meia tigela, e que têm servido de suporte aos bons resultados de alguns, não nos podemos admirar que nos últimos 20 anos os campos estejam inclinados e tenham sido o FCPorto e o sr. Pinto da Costa os maiores beneficiários. A OPERAÇÃO "APITO DOURADO" não sei se será ou não bem sucedida naquilo que TODA A GENTE SABE. No entanto, teve o condão de trazer à luz do dia muitos nomes, poucas vergonhas, batota, mentira, roubo, telemóveis e, MUITA COISA MAIS que andava escondida. Está aberta a caça! Ou estava, a justiça tem destas coisas. E o que é engraçado também no meio de tudo isto, é ver o sr. Luis Filipe Vieira, anafado e literado presidente do Benfica a deitar baba e ranho sobre os telefonemas e a promiscuidade do FCPorto e Pinto da Costa, quando ele próprio andou embrulhado com telefonemas a escolher árbitros. E o Dr. João Rodrigues ... sabem todos quem é. não sabe?
Pelo menos os telefonemas existiram, esses ninguém pode provar que não existiram.
São um facto indesmentível!

terça-feira, 12 de abril de 2005

Crispação antiga

Não é nova a crispação entre o magistrado de Gondomar e os procuradores gerais adjuntos da Relação do Porto.
Nos recursos às medidas de coacção têm sido visíveis os desentendimentos. Pinto Nogueira, o procurador-geral adjunto que continua a acompanhar os recursos, tem defendido medidas de coacção mais brandas e atacado de forma violenta a direcção do processo.
Por sua vez, Carlos Teixeira tem "desafiado" todas as indicações de Pinto Nogueira - como o não levantamento do sigilo bancário ao F. C. Porto - e lembrado ao magistrado da segunda instância que é ele quem conduz o inquérito, não sendo por isso obrigado a seguir as indicações superiores.
No entanto, a possibilidade de Teixeira querer que a maioria dos 198 arguidos vá a julgamento está a causar mau estar no MP. Muitos consideram que um mega-processo poderá condicionar o desfecho e fazer arrastar o caso em recursos.

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