A abertura deste espaço, tem como principal razão de ser a denúncia de todos os casos de corrupção, que se têm verificado através da viciação do "SISTEMA" que o Dr. Dias da Cunha, corajosa e persistentemente denunciou. Até aprece que querer que exista VERDADE DESPORTIVA é ... vergonha. Enfim, agora que se sabe que entre outros favores aos árbitos, para além de peças de ouro e sem falar de viagens ao Brasil, há favores sexuais que envolvem vários dirigentes e árbitros internacionais e de meia tigela, e que têm servido de suporte aos bons resultados de alguns, não nos podemos admirar que nos últimos 20 anos os campos estejam inclinados e tenham sido o FCPorto e o sr. Pinto da Costa os maiores beneficiários. A OPERAÇÃO "APITO DOURADO" não sei se será ou não bem sucedida naquilo que TODA A GENTE SABE. No entanto, teve o condão de trazer à luz do dia muitos nomes, poucas vergonhas, batota, mentira, roubo, telemóveis e, MUITA COISA MAIS que andava escondida. Está aberta a caça! Ou estava, a justiça tem destas coisas. E o que é engraçado também no meio de tudo isto, é ver o sr. Luis Filipe Vieira, anafado e literado presidente do Benfica a deitar baba e ranho sobre os telefonemas e a promiscuidade do FCPorto e Pinto da Costa, quando ele próprio andou embrulhado com telefonemas a escolher árbitros. E o Dr. João Rodrigues ... sabem todos quem é. não sabe?
Pelo menos os telefonemas existiram, esses ninguém pode provar que não existiram.
São um facto indesmentível!

terça-feira, 6 de março de 2007

Isto é o que eles querem

DEFESA ACREDITA NO ARQUIVAMENTO DO PROCESSO.
O Tribunal de Gondomar lê esta terça-feira a decisão instrutória do processo Apito Dourado e a defesa dos principais arguidos acredita, segundo fontes citadas pela Lusa, no arquivamento do caso que investiga suspeitas de corrupção no futebol. Entre os 27 acusados estão Valentim Loureiro, ex-presidente da Liga e presidente da Câmara Municipal de Gondomar (suspeito de 28 crimes), Pinto de Sousa, ex-presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol (26 crimes) e José Luís Oliveira, ex-presidente do Gondomar Sport Clube (47 crimes). Segundo fonte ligada ao processo citada pela Lusa, a crença da defesa no arquivamento «ganha força porque o juiz mostrou a sua autonomia e independência quando rejeitou um documento do procurador do Ministério Público, Carlos Teixeira, que entrou um dia fora do prazo legal».Ao rejeitar as teses do MP, o juiz de instrução, Pedro Miguel Vieira, argumentou que o Ministério Publico deveria, tal como sucede com os arguidos, ter pago uma multa e invocar «justo impedimento. O juiz aceitou um outro requerimento, entregue pela defesa de Valentim Loureiro, também entregue fora de prazo, mas com o cumprimento daquele preceito legal.

A decisão instrutória irá definir quem vai e quem não vai a julgamento, num caso centrado no Gondomar Sport Clube. Este é o processo em fase mais adiantada relativo ao Apito Dourado, a investigação desencadeada em Abril de 2004 em torno de suspeitas de corrupção no futebol português. Além deste processo de Gondomar, foram extraídas 81 certidões relativas a factos que reportam a outras comarcas. O juiz irá tomar posição sobre algumas das questões jurídicas mais polémicas do processo, nomeadamente as da validade das escutas telefónicas e a conformidade, com a Constituição da República, do decreto-lei que pune a corrupção desportiva. Outra das situações a esclarecer prende-se conceito de funcionário público, imputado pela acusação às funções de Pinto de Sousa enquanto líder do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, baseada no facto de a Federação (FPF) ter estatuto de utilidade pública. Essa equiparação permite ao MP sustentar as acusações de corrupção passiva e activa contra o próprio Pinto de Sousa, Valentim Loureiro e José Luís Oliveira.

O debate instrutório ficou também marcado pela audição de testemunhas, como o presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Gilberto Madail, e pela junção ao processo de uma carta de Durão Barroso na qual o ex-primeiro-ministro negava qualquer favorecimento ao major Valentim Loureiro que, segundo a acusação, lhe teria pedido para levar Pinto de Sousa numa viagem oficial a Moçambique. Tal seria sinal - segundo a acusação do MP - de que Pinto de Sousa favoreceria o Futebol Clube de Gondomar em troca de vários favores. Na carta ao tribunal, Durão Barroso justificou o convite a Pinto de Sousa com o interesse que o futebol desperta na relação entre os povos de língua portuguesa e com o facto de haver na comitiva outros homens ligados ao futebol como Eusébio, antigo atleta do Benfica nascido em Moçambique.

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