A abertura deste espaço, tem como principal razão de ser a denúncia de todos os casos de corrupção, que se têm verificado através da viciação do "SISTEMA" que o Dr. Dias da Cunha, corajosa e persistentemente denunciou. Até aprece que querer que exista VERDADE DESPORTIVA é ... vergonha. Enfim, agora que se sabe que entre outros favores aos árbitos, para além de peças de ouro e sem falar de viagens ao Brasil, há favores sexuais que envolvem vários dirigentes e árbitros internacionais e de meia tigela, e que têm servido de suporte aos bons resultados de alguns, não nos podemos admirar que nos últimos 20 anos os campos estejam inclinados e tenham sido o FCPorto e o sr. Pinto da Costa os maiores beneficiários. A OPERAÇÃO "APITO DOURADO" não sei se será ou não bem sucedida naquilo que TODA A GENTE SABE. No entanto, teve o condão de trazer à luz do dia muitos nomes, poucas vergonhas, batota, mentira, roubo, telemóveis e, MUITA COISA MAIS que andava escondida. Está aberta a caça! Ou estava, a justiça tem destas coisas. E o que é engraçado também no meio de tudo isto, é ver o sr. Luis Filipe Vieira, anafado e literado presidente do Benfica a deitar baba e ranho sobre os telefonemas e a promiscuidade do FCPorto e Pinto da Costa, quando ele próprio andou embrulhado com telefonemas a escolher árbitros. E o Dr. João Rodrigues ... sabem todos quem é. não sabe?
Pelo menos os telefonemas existiram, esses ninguém pode provar que não existiram.
São um facto indesmentível!

sábado, 11 de dezembro de 2004

A árvore e a floresta

O Sporting recorda que há muito formulou propostas que visam resolver dois dos maiores problemas que caracterizam o Sistema: os dinheiros sujos no futebol e a questão da arbitragemAs graves questões em torno da operação "Apito Dourado" são apenas uma árvore na floresta. São meros afloramentos daquilo a que convencionou chamar-se o Sistema, cuja actividade não se esgota em práticas e em alguns casos como os que estão a ser apreciados pela justiça.O Sporting, mantendo o respeito escrupuloso pela actividade da justiça, não se pronuncia sobre as situações em averiguação. Recorda, porém, que há muito formulou propostas que considera prioritárias e que visam resolver dois dos maiores problemas que caracterizam o Sistema: os dinheiros sujos no futebol e a questão da arbitragem.
Não querem estas propostas significar que as duas vertentes estejam interligadas - podem, no limite, até nem estar porque há maneiras diversificadas de escoar os dinheiros sujos; paralelamente, o problema da arbitragem é a sua própria orgânica, o poder ditatorial da Comissão de Arbitragem acumulando as funções de nomear e classificar, condicionando assim os árbitros. Poderes reforçados ainda esta temporada com a capacidade discricionária de "corrigir" as notas dos observadores.As propostas do Sporting são simples.
- Por um lado, criar normas de contabilidade iguais para todas as entidades que se dedicam ao futebol profissional, sujeitas a fiscalização e auditoria independente. Assim se estabeleceria a transparência sobre os movimentos de dinheiro no futebol. O Estado, todos nós, deixaríamos de ser enganados por exercícios de contabilidade criativa que viciam a concorrência.
- Por outro lado, reformar o funcionamento da arbitragem através da separação entre as funções de nomear e classificar os árbitros. Estruturas essas encimadas por um conselho superior integrando magistrados. Um quadro que daria muito maior independência e tranquilidade aos árbitros , estabelecendo deste modo o primado da competência.As propostas do Sporting são simples e não são novas. Infelizmente, são mal conhecidas e é possível detectar, por vezes, barreiras à sua divulgação, por insuficiência de informação e até por distorção. Os que disso tiram proveito são os interessados em manter tudo como está. E não está bem, como qualquer cidadão constata facilmente.
O Sporting não se cansará de lembrar essas propostas, como contributo aberto para um processo de reforma que cabe inquestionavelmente ao poder político entendido na sua globalidade. A falsa questão do "associativismo" não passa, em termos de futebol profissional, de um cada vez mais inconvincente álibi.

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