A abertura deste espaço, tem como principal razão de ser a denúncia de todos os casos de corrupção, que se têm verificado através da viciação do "SISTEMA" que o Dr. Dias da Cunha, corajosa e persistentemente denunciou. Até aprece que querer que exista VERDADE DESPORTIVA é ... vergonha. Enfim, agora que se sabe que entre outros favores aos árbitos, para além de peças de ouro e sem falar de viagens ao Brasil, há favores sexuais que envolvem vários dirigentes e árbitros internacionais e de meia tigela, e que têm servido de suporte aos bons resultados de alguns, não nos podemos admirar que nos últimos 20 anos os campos estejam inclinados e tenham sido o FCPorto e o sr. Pinto da Costa os maiores beneficiários. A OPERAÇÃO "APITO DOURADO" não sei se será ou não bem sucedida naquilo que TODA A GENTE SABE. No entanto, teve o condão de trazer à luz do dia muitos nomes, poucas vergonhas, batota, mentira, roubo, telemóveis e, MUITA COISA MAIS que andava escondida. Está aberta a caça! Ou estava, a justiça tem destas coisas. E o que é engraçado também no meio de tudo isto, é ver o sr. Luis Filipe Vieira, anafado e literado presidente do Benfica a deitar baba e ranho sobre os telefonemas e a promiscuidade do FCPorto e Pinto da Costa, quando ele próprio andou embrulhado com telefonemas a escolher árbitros. E o Dr. João Rodrigues ... sabem todos quem é. não sabe?
Pelo menos os telefonemas existiram, esses ninguém pode provar que não existiram.
São um facto indesmentível!

terça-feira, 29 de março de 2005

Será mesmo?

Árbitros exigem demissões de dirigentes e observador Pedro Proença, Duarte Gomes e Olegário Benquerença lideraram revolta
"A arbitragem bateu no fundo, é a pouca-vergonha completa", diz o árbitro Pedro Proença. Três árbitros internacionais - Pedro Proença, Duarte Gomes e Olegário Benquerença - exigiram, anteontem, a demissão de Júlio Mouco, vogal do Conselho de Arbitragem da Liga Portuguesa de Clubes, na sequência das escutas telefónicas que lhes foram exibidas no processo Apito Dourado. E pediram, ainda, ao presidente do Conselho, Luís Guilherme, que se demitisse para forçar a queda do órgão. Isto porque têm suspeitas que outros dirigentes, para além de Júlio Mouco, estejam envolvidos no processo.
Os três árbitros do primeiro escalão de futebol haviam sido confrontados com as intercepções telefónicas quando foram ouvidos na PJ do Porto. Não gostaram do que ouviram e, no final do curso de arbitragem promovido pela Liga, que decorreu no passado fim-de-semana e foi marcado pela tensão crescente, questionaram Luís Guilherme sobre a matéria. "Não havia como ignorar que conhecemos algumas das escutas telefónicas. O que perguntamos foi se o presidente mantinha a confiança na sua equipa. Ele explicou-nos que nada podia fazer, porque os membros não se podem demitir.
Mas que já tinha falado com esse dirigente para que a situação fosse resolvida", explicou, Pedro Proença, garantindo que não foi necessário fazer qualquer ameaça. "O presidente percebeu-nos. Sabe que temos razão, mas também ele está de pés e mãos atadas . Só que entendo, neste caso, que ele próprio se devia demitir, para forçar a demissão do órgão e que houvesse eleições antecipadas. Isto embora acreditemos nele, saibamos da sua seriedade, mas a verdade é que não é assim com todos os elementos. E por isso exigimos que sejam tomadas atitudes", continuou, garantindo desconhecer qual a figura jurídica que será usada para afastar Júlio Mouco. "Não sei se será suspenso. Só espero que algo seja feito. Porque os dirigentes que são arguidos deviam afastar-se espontaneamente pelo menos até ao final das investigações. Para que a Justiça actue livremente", continuou.
Pedro Proença é muito crítico relativamente à arbitragem. "A arbitragem bateu no fundo, é a pouca-vergonha completa. E agora que sabemos de algumas das situações não podemos ficar calados", continuou, confirmando que também foi levantado o problema das escutas telefónicas relativamente a pelo menos um observador. "Trata-se de uma pessoa sobre quem também ouvimos as escutas. Há suspeitas de manipulações e não aceitamos que continue nas suas funções. Mas o que o nosso presidente nos disse é que não podia fazer nada . Tinha de ser ele a suspender funções, o que ainda não fez".
Pedro Proença garante, ainda, que espera que a Comissão de Arbitragem tome uma atitude de força. "Estamos a oito jornadas do fim e sentimo-nos abandonados. Há árbitros corruptos, dirigentes igualmente pouco sérios . Mas nós, que não precisamos do futebol para nada, é que não estamos para aturar isto", concluiu.
Entretanto, Júlio Mouco não quis confirmar se hoje suspenderia funções. "Não posso nem devo pronunciar-me, mas a opinião dos árbitros também pouco me interessa. É na Justiça que vai decidir-se", disse.

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