A abertura deste espaço, tem como principal razão de ser a denúncia de todos os casos de corrupção, que se têm verificado através da viciação do "SISTEMA" que o Dr. Dias da Cunha, corajosa e persistentemente denunciou. Até aprece que querer que exista VERDADE DESPORTIVA é ... vergonha. Enfim, agora que se sabe que entre outros favores aos árbitos, para além de peças de ouro e sem falar de viagens ao Brasil, há favores sexuais que envolvem vários dirigentes e árbitros internacionais e de meia tigela, e que têm servido de suporte aos bons resultados de alguns, não nos podemos admirar que nos últimos 20 anos os campos estejam inclinados e tenham sido o FCPorto e o sr. Pinto da Costa os maiores beneficiários. A OPERAÇÃO "APITO DOURADO" não sei se será ou não bem sucedida naquilo que TODA A GENTE SABE. No entanto, teve o condão de trazer à luz do dia muitos nomes, poucas vergonhas, batota, mentira, roubo, telemóveis e, MUITA COISA MAIS que andava escondida. Está aberta a caça! Ou estava, a justiça tem destas coisas. E o que é engraçado também no meio de tudo isto, é ver o sr. Luis Filipe Vieira, anafado e literado presidente do Benfica a deitar baba e ranho sobre os telefonemas e a promiscuidade do FCPorto e Pinto da Costa, quando ele próprio andou embrulhado com telefonemas a escolher árbitros. E o Dr. João Rodrigues ... sabem todos quem é. não sabe?
Pelo menos os telefonemas existiram, esses ninguém pode provar que não existiram.
São um facto indesmentível!

quinta-feira, 2 de março de 2006

Esta sabe o que diz

Maria José Morgado apela à luta contra o crime económico no futebol
Maria José Morgado, procuradora-geral adjunta, entrevistada hoje pela Rádio Renascença, expôs de viva voz algumas das causas por que tem vindo a bater-se no âmbito do combate à corrupção no futebol.
"As realidades patológicas do mundo do futebol têm de ser combatidas permanentemente, sob pena de não termos verdade desportiva, embora o fenómeno seja muito mais vasto do que isso. É a luta contra o crime económico na indústria do futebol que importa não descurar, mas isso exige uma máquina judiciária e um aparelho de investigação, que no nosso caso ainda não está preparado para este tipo específico de infracções. Mas o pior de tudo nessas situações é a impunidade. Nunca se investiga tudo... Mas ainda pior do que isso é não se fazer nada. Portanto, é sempre positivo fazer-se alguma coisas porque corresponde a um avanço", referiu Maria José Morgado que aludindo especificamente ao caso Apito Dourado deixou críticas à organização judiciária:
"Esta questão colocou problemas que ainda hoje não estão resolvidos e que têm a ver com a organização do ministério público para a investigação de situações graves. Há a necessidade de se ser eficaz, porque a criação de mega processos é sempre muito morosa e de eficácia duvidosa".

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