A abertura deste espaço, tem como principal razão de ser a denúncia de todos os casos de corrupção, que se têm verificado através da viciação do "SISTEMA" que o Dr. Dias da Cunha, corajosa e persistentemente denunciou. Até aprece que querer que exista VERDADE DESPORTIVA é ... vergonha. Enfim, agora que se sabe que entre outros favores aos árbitos, para além de peças de ouro e sem falar de viagens ao Brasil, há favores sexuais que envolvem vários dirigentes e árbitros internacionais e de meia tigela, e que têm servido de suporte aos bons resultados de alguns, não nos podemos admirar que nos últimos 20 anos os campos estejam inclinados e tenham sido o FCPorto e o sr. Pinto da Costa os maiores beneficiários. A OPERAÇÃO "APITO DOURADO" não sei se será ou não bem sucedida naquilo que TODA A GENTE SABE. No entanto, teve o condão de trazer à luz do dia muitos nomes, poucas vergonhas, batota, mentira, roubo, telemóveis e, MUITA COISA MAIS que andava escondida. Está aberta a caça! Ou estava, a justiça tem destas coisas. E o que é engraçado também no meio de tudo isto, é ver o sr. Luis Filipe Vieira, anafado e literado presidente do Benfica a deitar baba e ranho sobre os telefonemas e a promiscuidade do FCPorto e Pinto da Costa, quando ele próprio andou embrulhado com telefonemas a escolher árbitros. E o Dr. João Rodrigues ... sabem todos quem é. não sabe?
Pelo menos os telefonemas existiram, esses ninguém pode provar que não existiram.
São um facto indesmentível!

sexta-feira, 27 de maio de 2005

Indícios do "Apito Dourado" em fase de avaliação pelo MP

O procurador Carlos Teixeira e outro magistrado do Ministério Público estão a avaliar os indícios recolhidos pela Polícia Judiciária no âmbito do Apito Dourado, de forma a estarem em condições de sanear o processo e deduzir a acusação no processo originário. Este labor tem como base o relatório final da PJ, que, sobretudo na sequência da demissão do Governo PSD-/CDS/PP, entrou numa deriva de diligências em vários pontos do país.
Nas últimas semanas, Carlos Teixeira e o magistrado que foi destacado para o apoiar estão a peneirar a ganga e, nuns casos, a extrair certidões de factos suceptíveis de sustentarem uma acusação. Esta visará o núcleo de arguidos detidos na primeira fase das operações. Entre os quais se inclui o presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) e da Câmara de Gondomar, Valentim Loureiro, vereadores sociais-democratas que eram dirigentes do clube local, além de outras figuras detidas na operação que levou o ex-director nacional da PJ, Adelino Salvado, a decapitar a hierarquia máxima da directoria do Porto da corporação.
Outros factos poderão originar novos inquéritos a tramitar na comarca de Gondomar e/ou em tribunais de outros pontos do país, ainda que possam estar relacionados com alegadas irregularidades praticadas no âmbito desportivo.
No processo principal e nos que este der origem, o Ministério Público não deixará de se ater à jurisprudência do Tribunal da Relação do Porto (TRP), que tem considerado a LPFP como uma entidade de utilidade pública, colocando assim os seus responsáveis e/ou colaboradores, na condição de funcionário prevista no Código Penal, tornando legítima a imputação de crimes como o tráfico de influência, peculato e corrupção.
As recentes mudanças na hierarquia máxima da procuradoria distrital do Porto implicaram alterações na intervenção dos procuradores-gerais adjuntos (PGA) colocados no TRP, a quem passaram a ser distribuídos recursos relacionados com o Apito Dourado. Acabou o monopólio que durante vários meses foi detido pelo PGA Pinto Nogueira, que era o único a intervir em nome do MP nos recursos dos arguidos do Apito Dourado.
Este magistrado cessou ainda a ligação ao procurador Carlos Teixeira, competindo esta função de mero aconselhamento a outro PGA, Lemos Costa, que em breve irá coordenar o Ministério Público na Relação de Guimarães. Esta transferência não implicará, todavia, o fim do apoio que Lemos Costa tem vindo a dar ao procurador Carlos Teixeira, dado que a Relação de Guimarães está na esfera de influência da procuradoria distrital do Porto.

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