A abertura deste espaço, tem como principal razão de ser a denúncia de todos os casos de corrupção, que se têm verificado através da viciação do "SISTEMA" que o Dr. Dias da Cunha, corajosa e persistentemente denunciou. Até aprece que querer que exista VERDADE DESPORTIVA é ... vergonha. Enfim, agora que se sabe que entre outros favores aos árbitos, para além de peças de ouro e sem falar de viagens ao Brasil, há favores sexuais que envolvem vários dirigentes e árbitros internacionais e de meia tigela, e que têm servido de suporte aos bons resultados de alguns, não nos podemos admirar que nos últimos 20 anos os campos estejam inclinados e tenham sido o FCPorto e o sr. Pinto da Costa os maiores beneficiários. A OPERAÇÃO "APITO DOURADO" não sei se será ou não bem sucedida naquilo que TODA A GENTE SABE. No entanto, teve o condão de trazer à luz do dia muitos nomes, poucas vergonhas, batota, mentira, roubo, telemóveis e, MUITA COISA MAIS que andava escondida. Está aberta a caça! Ou estava, a justiça tem destas coisas. E o que é engraçado também no meio de tudo isto, é ver o sr. Luis Filipe Vieira, anafado e literado presidente do Benfica a deitar baba e ranho sobre os telefonemas e a promiscuidade do FCPorto e Pinto da Costa, quando ele próprio andou embrulhado com telefonemas a escolher árbitros. E o Dr. João Rodrigues ... sabem todos quem é. não sabe?
Pelo menos os telefonemas existiram, esses ninguém pode provar que não existiram.
São um facto indesmentível!

sábado, 14 de abril de 2007

Lourenço Pinto também na baila

LOURENÇO PINTO: " O LELLO DISSE-ME QUE ATÉ ME AGRADECIA MUITO"
Pinto da Costa e Lourenço Pinto decidem não apresentar queixa contra uma procuradora, que "tem muito peso", mas avançam com uma contra a socialista Ana Gomes porque José Lello até agradecia.
- LP ? Agora, a ... a Liga... o Major f****-me para aqui a cabeça... já tenho procuração da..da..da Federação e da Liga, para fazer o processo contra a Ana Gomes, não é?
- PC? Sim
- LP ? Isso vou fazer! Agora contra a procuradora... eu estou a ver se arranjo matéria, não é? Mas não sei se tenho matéria para... para...
- PC? Não, e o Major disse-me que as declarações dela que não têm nada... o próprio Major me disse que até... Não, nem acho que se deva, agora, estar a... meter com a procuradora...
- LP ? Nada, nada! Nem de perto nem de longe!
- PC? Não porque aquilo também representa um grupo que tem... ela não é sozinha...
- LP? É e tem peso, a gaja tem peso!
- PC? Acho que nem o Major - e o meu amigo muito menos - está para meter-se nisso!
- LP ? Não, não eu não me meto nada nisso! Agora, contra a Ana Gomes... contra a Ana Gomes... vou-lhe chegar!
- PC? Ah, isso é diferente! Claro!
- LP ? Ela chamou-nos "gabirus", não é?
- PC? "Gabirus" que não pagam impostos!
- LP ? É! Essa vai comer, não é? Vai comer!
- PC? É... ela vai para o Parlamento Europeu, que eles querem-se ver livres dela!
- LP ? Pois mas... mas vêem-se livres dela mas mandam-na para um tacho bestial, não é?
- PC? Pois é!
- LP ? Mandam-na para um tacho bestial!! O Lello disse--me que... que... até me agradecia muito que fizéssemos a queixa porque queriam ver--se livres dela...
- PC? Pois!
- LP? ... e, portanto, a queixa dá mais... mais força para... para a gaja desandar, não é?
CAROLINA REITERA ACUSAÇÕES CONTRA PINTO DA COSTA
Carolina Salgado reiterou ontem, no Departamento de Investigação e Acção Penal do Porto (DIAP), que Pinto da Costa e Reinaldo Teles foram avisados de que, no âmbito do processo Apito Dourado, iam ser detidos pela Polícia Judiciária, o que permitiu aos dois dirigentes do FC Porto não estarem em casa no dia 2 de Dezembro de 2004.
Carolina Salgado foi ontem ouvida no DIAP do Porto, no decurso do inquérito sobre as queixas, por difamação, que lhe foram movidas por causa do livro "Eu, Carolina", no qual escreveu que Pinto da Costa, Reinaldo Teles e o irmão deste último, Joaquim Pinheiro, souberam antecipadamente que iam ser detidos pela PJ.
Perante o representante do Ministério Público que a inquiriu, Carolina confirmou tudo o que consta no livro. Sobre Pinto da Costa, Carolina Salgado repetiu ainda que foi ele quem pagou 10 mil euros aos agressores do ex-vereador do PS de Gondomar, Ricardo Bexiga. Confirmou ainda que o médico Fernando Póvoas lhe receitou medicamentos que lhe fizeram mal e que os motoristas de Pinto da Costa, Afonso e Nuno Santos, a agrediram, situações que também descreveu no livro "Eu, Carolina".
CASA NO BRASILO
Pinto da Costa terá adquirido uma casa em Fortaleza, no Brasil, e que estará a preparar o casamento com a sua actual companheira, a brasileira Lisa.
"ESCUTAS ILEGAIS"
O major Valentim Loureiro considera ilegal a transcrição de escutas que não deram origem a processo-crime. por isso não comenta o que o Correio da Manhã tem vindo a publicar.CAROLINACarolina diz no livro que Pinto da Costa pediu ao juiz Mortágua para o albergar em casa quando "fugiu".
"NÃO TENHO IDEIA"
O juiz Costa Mortágua afirmou não ter nada a "comunicar" sobre as escutas, limitando-se a dizer: "Não tenho ideia. Podem publicar à vontade". O conselheiro Costa Mortágua, que chegou a ser desembargador na Relação do Porto, é apanhado em várias escutas, onde manifesta ser um portista ferrenho.

sexta-feira, 13 de abril de 2007

Olha-me os malandros ....

VALENTIM LOUREIRO E PINTO DA COSTA FAZIAM QUESTÃO DE MANTER BOAS RELAÇÕES COM MAGISTRADOS E POLÍCIAS.
VALENTIM LOUREIRO e PINTO DA COSTA faziam questão de manter uma boa relação com magistrados e polícias que mais tarde poderiam ser "úteis" noutro tipo de circunstâncias.A maioria das situações detectadas nas escutas telefónicas no âmbito do processo Apito Dourado passam mesmo pela oferta de bilhetes para jogos internacionais, que o magistrado Carlos Teixeira considerou configurarem o crime de corrupção e serem passíveis de infracção disciplinar no caso dos magistrados que solicitaram as ofertas. Outras há que não deram origem a qualquer extracção de certidão criminal, por nem sequer se ter determinado quem eram os envolvidos. No entanto, fica claro como se processava algumas teias de favores.
Exemplo disso é uma conversa entre Pinto da Costa e o empresário Jorge Mendes, onde o dirigente portista pede ao segundo para arranjar um clube da 2.ª divisão para um guarda-redes que eles próprios consideram não ser especialmente dotado. O motivo, no entanto, é claro: Pinto da Costa quer que o empresário faça o favor ao irmão do jogador, comissário da PSP de Gaia, cujo cargo, segundo Pinto da Costa, "tem sempre interesse". Dois dos magistrados envolvidos nesta situação (pedido de bilhetes) são Antero Luís, na altura juiz de 1.ª instância, actualmente director do SIS, e Madeira Pinto, juiz desembargador da Relação do Porto e à data magistrado do Tribunal de Menores.
Segundo as escutas, que deram origem a uma das certidões, Antero Luís pretenderia bilhetes para a inauguração do Estádio da Luz, enquanto Madeira Pinto queria assistir ao encontro Porto-Manchester. Os pedidos foram feitos através do advogado Lourenço Pinto e tiveram como interlocutores Valentim Loureiro e Pinto da Costa.
Lourenço Pinto garantiu que os bilhetes foram pagos.Houve também um caso investigado pelas autoridades que dizia respeito a um contrato de trabalho do filho do juiz Costa Mortágua, celebrado com a Câmara de Gondomar. O contrato chegou a ser apreendido durante uma busca à autarquia, mas as autoridades não conseguiram demonstrar que tinha havido tráfico de influências.
JUIZ COSTA MORTÁGUA: "ESSE NÃO PODE SER, QUE ESSE É SPORTINGUISTA"
Valentim Loureiro liga ao presidente do Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol, o juiz Costa Mortágua, a propósito de declarações prestadas por Dias da Cunha. O magistrado dá-lhe conta de que as afirmações de Saldanha Sanches que também merecem participação e acaba a prometer abrir um inquérito ao dirigente do Sporting e arranjar um colega que não seja sportinguista.
- Costa Mortágua (CM) - ...em directo...que...os grandes clubes..ele disse, à cabeça, que os grandes responsáveis pela corrupção, pelo que está mal no futebol, - aquelas m****s todas, aqueles chavões! - que eram os dois nomes: Gilberto Madaíl e Valentim Loureiro! Exactamente assim, pá!!
- Valentim Loureiro (VL) - Não me diga que isso, também tem que se fazer uma participação para a...criminal, ou não?!
- CM: Essa... essa... essa é que sim. Essa, eu chamei a atenção disso ao Madaíl.
- VL: O senhor é da área, porra! O que é que lhe parece? Hã?
- CM - Eu chamei a atenção ao Madaíl, que me disse...que ia..tentar obter a cassete. Eu ontem falei com ele...falei com ele...ele vai hoje à Suíça, mas segunda-feira vamos aí faze...vou tentar, pá!... não deixar esfriar isto...
- VL - Para ele coisa, e... e transcreve-a?...Para ele
- CM - E porque...essa é que fala mesmo com os...vem com os nomes à cabeça! Está a ver... o Saldanha Sanches é um fiscalista, não percebe nada de futebol, pá...e, chega ali, debita um ódio terrível em cinco minutos, pá...
- VL - Quê? Os responsáveis são A e B! Prontos! Come também.
- CM - A e B! À cabeça! Nomes e tudo!
- VL - Come também!
- CM - É que não é o Presid... é: Gilberto Madaíl e Valentim Loureiro. Quer dizer... cidadãos...
- VL -Nós é que somos os responsáveis?...
- CM - Exactamente! Oh pá, não pode ser!
- VL - Tem que dizer porquê!
- CM - Pá! Evidente, pá! É evidente! (...) Eu disse ao Madaíl para arranjar a cassete da SIC, pá... porque essa é fundamental, está lá o nome... os dois nomes e... eh pá, eu fiquei... eu fiquei... achei aquilo horrível.
- VL: - Está bem. OK. Mas, ouça: essa, se for, ´é... é... participação, nem é preciso falar... é pumba!
- CM - Pumba! Essa é directa, pá!VL - Percebe? Pumba! (risos)
- CM - Essa é directo!
- VL - O resto é conversa...
- CM - Eh... qua... não diga nada que...
- VL - Não, não, não!
- CM - Diga... Não! Diga que... diga que vai mandar para o Conselho de Justiça, e tal, não faça considerações, porque eu, na próxima reunião...
- VL - Sim...
- CM - Vou... vou mandar... abrir um inquérito..
- VL - É...CM - ... e vou pôr um colega a ouvi-lo.
- VL - Sim, sim! Eu tenho lá um gajo bom, pá! Aquele gajo que conseguiu engavetar o Pimenta!
- CM - Sim. Mas esse não pode ser, que esse é sportinguista.
- VL - Ai é?
- CM - Pois. Porque eles também não têm tempo, e tal. Simplesmente, eu vou tentar pôr outro... outro gajo, sem ser ele...
- VL - Sim... sim...

sexta-feira, 6 de abril de 2007

MP quer Valentim Loureiro julgado por mais uma acusação

JUSTIÇA: EM CAUSA UM ALEGADO FAVOR A APOIANTE DE GONDOMAR.
RECURSO CONTRA O MAJOR VALENTIM LOUREIRO.
O Ministério Público (MP) de Gondomar recorrerá da decisão instrutória do juiz, pois entende que Valentim Loureiro deverá ser julgado pelos alegados favores a um apoiante e que os árbitros Rui Mendes, Sérgio Pereira e Aníbal Gonçalves devem ser julgados.Carlos Teixeira, titular do processo Apito Dourado, de Gondomar, não se conforma com a decisão do juiz de instrução de a comarca retirar a Valentim Loureiro uma acusação por prevaricação, pela não demolição de uma casa de um apoiante da sua candidatura independente à Câmara de Gondomar.

Foi a única imputação que o juiz Pedro Miguel Vieira não sufragou acerca do despacho do juiz de instrução criminal e para o Ministério Público os indícios existentes deveriam justificar ainda a submissão a julgamento por alegada prevaricação. A 6 de Março, o autarca foi já pronunciado por outro crime de prevaricação sobre a adjudicação de uma revista e é suspeito de 26 alegados crimes de corrupção desportiva activa na forma de cumplicidade. Igualmente desejado é o julgamento dos três árbitros do Porto, ilibados na fase de instrução.

Para o MP, Rui Mendes (que denunciou a corrupção à PJ), Sérgio Pereira e Aníbal Gonçalves deverão ser julgados, como tinha sido preconizado na Acusação. São todos suspeitos de alegados crimes de corrupção passiva desportiva, só que o juiz de instrução criminal considera que não existem indícios suficientes e nem os pronunciou. O recurso do MP deverá suspender o caso do Apito Dourado, o que implicaria o atraso do próprio julgamento, segundo é o entendimento do Tribunal da Relação do Porto, ao contrário da prática corrente noutros tribunais.

MAJOR NÃO SE CALA
Valentim Loureiro referiu que não será silenciado "com ou sem Apito Dourado e há quem por aí diga mal de mim só para aparecer em público, mas estou vacinado".
"Já sou um homem descomplexado, pois nada me atinge", acrescentou, referindo-se às declarações do provedor da RTP, Paquete de Oliveira, que criticou o facto de Valentim Loureiro ter sido entrevistado por Judite Sousa, a propósito do julgamento do Apito Dourado.
Valentim já fez saber: "Nada temo."
FASES DO PROCESSO AUTOS
Os recursos são entregues no tribunal recorrido (comarca de Gondomar), subindo depois para a Relação do Porto, mas só após a outra parte exercer contraditório, dando a versão sobre a motivação do recurso apresentado. O juiz só admite a subida do recurso do MP após respostas dos advogados dos arguidos, Valentim Loureiro e ainda três árbitros portuenses.
CASO SEM PRIORIDADE
O processo Apito Dourado pode demorar cerca de meio ano na Relação do Porto, por não existir qualquer arguido em prisão preventiva. José Luís Oliveira foi o único arguido submetido a prisão após a operação Apito Dourado.
RELAÇÃO PODE MEXER
Relação do Porto pode alterar a decisão do juiz de instrução criminal de Gondomar, pois existe recurso do próprio MP. Joaquim Gomes

O Valentim e o Pinto ... da Costa

MARIA JOSÉ MORGADO ENVIOU PARA A LIGA E FEDERAÇÃO OS PROCESSOS QUE ENVOLVEM VALENTIM LOUREIRO E PINTO DA COSTA.
ESTES PROCESSOS JÁ FORAM ALVO DE ARQUIVAMENTO (5) E ACUSAÇÃO (4).

As informações que a equipa liderada pela procuradora-geral adjunta está a enviar para a Liga e FPF têm "fins disciplinares". Ainda, que o facto de não haver indícios suficientes para avançar com acusações a nível judicial, "não quer dizer que suceda o mesmo" a nível desportivo: "Mas isso tem de ser apreciado pelos órgãos competentes da Liga e da Federação, que têm a missão pública de combater a corrupção, a violência, a dopagem e defender a integridade no desporto."

E para que os órgãos jurisdicionais do futebol cumpram a "missão pública que lhes é exigida", o Ministério Público está a "fornecer-lhes os elementos necessários". Apesar da iniciativa da equipa de Maria José Morgado, que não está a ser seguida por todos os procuradores que estão a investigar casos relacionados com o processo Apito Dourado, o Ministério Público "não pode obrigar a Liga e a FPF" a instaurar inquéritos, dado que "os órgãos da justiça desportiva são autónomos".
O presidente da Liga, Hermínio Loureiro, limitou-se a afirmar que os processos oriundos da equipa de Maria José Morgado "são matéria do foro da Comissão Disciplinar".
Já Gilberto Madaíl, presidente da FPF, assegurou que "qualquer certidão de tribunal que entre" na Federação será objecto de processo disciplinar.

PINTO DA COSTA E VALENTIM SÃO VISADOS

Um dos cinco processos arquivados pela procuradora-geral adjunta Maria José Morgado que foi enviado para a Federação Portuguesa de Futebol tem a ver com o jogo FC Porto-Boavista, da final da Taça de Portugal da época 2003/04, que teve como arguidos, entre outros, Pinto de Sousa e Pinto da Costa.Para a Liga, Maria José Morgado enviou o processo (arquivado) do Boavista-Alverca (2003/04), em que Valentim Loureiro, entre outros, foi constituído arguido.
O Major é o actual presidente da Assembleia Geral da Liga.Quanto aos quatro processos relacionados com o Apito Dourado que resultaram em acusação por parte da equipa de Maria José Morgado, um deles é o que está relacionado com o jogo Boavista-Estrela da Amadora (2003/04), em que Valentim também surge como arguido.

FPF ACTUA CONTRA ÁRBITROS

No âmbito do processo Apito Dourado, o Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol já avançou com processos disciplinares contra onze árbitros.
Em causa estão jogos da época 2203/04, da II Divisão B.
Entre os árbitros visados estão Cosme Machado, de Braga, Licínio Santos (Leiria), José Rodrigues (Braga), Rui Silva (Vila Real), Pedro Sanhudo, Vladimiro Silva, João Pedro da Silva e Ricardo Fonseca (todos do Porto), Valente Pinto, Fausto Marques e Jorge Mendes (Lisboa).
Também ao ex-elemento do Conselho de Arbitragem da FPF, Francisco Costa foi instaurado procedimento disciplinar. Na base dos processos estão as escutas telefónicas realizadas pela PJ do Porto.