Pinto da Costa e Jacinto Paixão envolvidos.
Processo das prostitutas enviado para o Porto
O processo dos alegados favores sexuais por parte de prostitutas à equipa de arbitragem liderada por Jacinto Paixão, após o jogo entre o FC Porto e o Estrela da Amadora de 2003/2004, foi remetido de Gondomar para o Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) do Porto.
Este departamento vai decidir se acusará ou se arquivará este caso, em que Pinto da Costa , presidente do FC Porto, e Jacinto Paixão são já suspeitos por alegada corrupção.
Carlos Teixeira, o magistrado do Ministério Público de Gondomar, já extraiu a certidão, porque os factos em causa terão ocorrido na comarca do Porto, a 24 de Janeiro, quando os portistas venceram o jogo por 2-0.
A equipa de arbitragem terá ido jantar com Reinaldo Teles (administrador da SAD do FC Porto) e após o repasto os juízes de campo terão mantido relações sexuais com três prostitutas brasileiras, que aguardavam a chegada dos árbitros aos quartos onde Paixão e seus pares pernoitaram no Porto.
Jacinto Paixão, tal como os dois assistentes, José Chilrito e Manuel Quadrado, foram detidos pela PJ do Porto, estando indiciados por crimes de corrupção desportiva passiva, por alegadamente terem favorecido os "dragões" e beneficiado da noitada no hotel.
Isto foi confirmado pelas prostitutas, que reconheceram todos os elementos da equipa de arbitragem e disseram terem sido contratadas por uma intermediária e pagas por um empresário, António Araújo, muito ligado ao FC Porto.
De acordo com as suspeitas, os árbitros terão aceite essas contrapartidas.O processo será encaminhado para a 6.ª Secção do DIAP do Porto, que trata exclusivamente de casos de corrupção e dos de criminalidade económica e financeira, chamados crimes de "colarinho branco".
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