Os arguidos do processo Apito Dourado, sobre um alegado caso de corrupção no futebol e na autarquia de Gondomar, apenas hoje conheceram o despacho de acusação, cinco dias depois da sua publicação em vários órgãos de comunicação social.
O teor da acusação foi hoje comunicado aos arguidos e respectivos advogados pelo Tribunal Judicial de Gondomar, que lhes entregou em mão o documento. O texto confirma os 27 arguidos anunciados, nomeadamente o presidente da Câmara de Gondomar e líder da Liga de Clubes, Valentim Loureiro, e o seu vice-presidente na autarquia, José Luís Oliveira.
O presidente do Município está indiciado por 26 crimes de corrupção activa, sob a forma de cumplicidade, e dois crimes dolosos de prevaricação, enquanto que o vice-presidente é acusado de 26 crimes dolosos de corrupção activa e 21 crimes dolosos de corrupção desportiva activa.
O vereador Joaquim Manuel de Castro Neves é acusado de 19 crimes dolosos de corrupção desportiva activa e o ex-presidente do Conselho de Arbitragem, José António Pinto de Sousa, é acusado de 26 crimes dolosos de corrupção passiva para acto ilícito.
O Ministério Público acusou também os ex-vogais do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol Francisco Fernando Tavares - 26 crimes dolosos de corrupção passiva para acto ilícito - e Luís Nunes da Silva - de dois crimes dolosos de corrupção activa, um deles sob a forma de cumplicidade, e quatro crimes dolosos de corrupção activa desportiva.
O ex-presidente do Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol do Porto, Carlos Manuel Carvalho, é acusado de um crime doloso de corrupção desportiva passiva e o árbitro da Associação de Futebol do Porto, Sérgio Manuel Pereira, é acusado de um crime doloso de corrupção desportiva passiva.
Um outro árbitro, Licínio da Silva Santos, da Associação de Futebol de Leiria, está indiciado por dois crimes dolosos de corrupção desportiva passiva, enquanto que Pedro Gonçalo Morais Sanhudo, árbitro da Associação portuense, está acusado de três crimes dolosos de corrupção desportiva passiva e de dois crimes dolosos de corrupção desportiva activa.
O árbitro assistente do Porto Hugo Vladimiro Teixeira da Silva, integrado na equipa de Pedro Sanhudo, está indiciado por dois crimes dolosos de corrupção desportiva passiva e o árbitro assistente da mesma equipa, João Pedro Carvalho da Silva Macedo, de dois crimes dolosos de corrupção desportiva passiva.
O árbitro assistente Ricardo Emanuel da Fonseca Pinto, também membro da equipa de Pedro Sanhudo, foi acusado de três crimes dolosos de corrupção desportiva passiva enquanto o árbitro da Associação de Futebol de Lisboa Manuel Fernando Valente Pinto Mendes, está acusado de três crimes do mesmo tipo.
O árbitro da Associação de Lisboa António Ramos Eustáquio foi indiciado por dois crimes dolosos de corrupção desportiva passiva e o árbitro de Leiria Jorge Pereira Saramago de um crime do mesmo tipo.
O árbitro da Associação de Futebol de Braga José Manuel Ferreira Rodrigues está indiciado pela autoria de dois crimes dolosos de corrupção desportiva passiva e o árbitro do Porto Aníbal Augusto Rodrigues Gonçalves de um crime idêntico.
O árbitro de Leiria Sérgio Amaro Jesus Sedas está indiciado por um crime doloso de corrupção desportiva passiva, o observador Manuel Alberto Barbosa da Cunha de um crime doloso de corrupção passiva para acto ilícito e o também observador João Soares Mesquita de um crime doloso de corrupção activa, sob a forma de cumplicidade.
O Ministério Público deduziu, ainda, acusação contra os arguidos Américo Manuel Santos de Sousa Neves e Agostinho José Nogueira Duarte da Silva, por um crime doloso de corrupção desportiva activa, e contra Leonel Arcanjo Neves Viana, por um crime doloso de prevaricação, sob a forma de co-autoria.
Os arguidos António Ferreira e José António Horta Ferreira são acusados de um crime doloso de prevaricação, o primeiro sob a forma de instigação, e o segundo por cumplicidade.
Como diz o nosso Major .... a acusação é FALSA ...
ehehehe
Isto é tudo gente boa!!! ... é, é.
Há mais ... eheheh
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