Além dos 27 acusados no âmbito do processo "Apito Dourado", o Ministério Público (MP) extraiu dezenas de certidões dirigidas ao Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa e Porto e nas quais se incluem as escutas telefónicas relacionadas com o alegado envolvimento de Pinto da Costa no caso de corrupção desportiva.
O Correio da Manhã nota que o presidente portista será investigado nas comarcas de Lisboa e Porto por suspeita de crimes de corrupção passiva e falsificação de documentos. Em causa estão situações dúbias quanto à nomeação e classificação de árbitros durante a época 2003/2004, de acordo com o mesmo diário.
Também investigados no DIAP de Porto e Lisboa serão Pinto de Sousa, ex-presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, e Valentim Loureiro, presidente da Liga de Clubes, ambos já acusados de crimes de corrupção pela comarca de Gondomar.
O Correio da Manhã justifica que «o Tribunal de Gondomar não tem competência territorial para deduzir acusação relacionada com factos ocorridos na FPF, cuja sede é em Lisboa, e Liga de Clubes, sediada no Porto».
O mesmo diário frisa que Valentim Loureiro será investigado no Porto com base em indícios do tráfico de influências, nomeadamente em casos disciplinares da Liga de Clubes relacionados com o ex-jogador portista Deco, com o próprio Pinto da Costa e com o ex-treinador azul e branco José Mourinho, e ex- tradutor no Sporting Clube de Portugal.
Também terão sido extraídas certidões com destino a Lisboa e Porto em relação à presidente da Câmara de Leiria Isabel Damasceno, ao árbitro Paulo Paraty e ao presidente do Boavista João Loureiro .
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