... Embora haja muita gente pelo mundo fora que não gosta de ouvir falar disto, fugindo do Apito Dourado como o Diabo foge da Cruz, têm que ter alguma paciência, mas vamos ter de continuar na sua senda para bem e para abono da VERDADE DESPORTIVA que tem sido adulterada nos últimos 20 anos como toda a gente sabe.
Eu sei que custa ouvir mas, ... é isso mesmo, e, o famoso Apito Dourado chegou à Madeira e vai por lá uma revolução que muito tem enervado o Vaticano aqui no Continente. Até o alegado eng. Rui Alves, um dos dois únicos cidadãos vivos com o nome num estádio de futebol, está em maus lençóis. Mas o dr Alberto João Jardim já avisou a PJ, imaginem ... para não se meterem com ele. Sem mais nem menos!A PJ e o MP têm gravações de escutas telefónicas (a tecnologia moderna veio dar uma nova dimensão ao velho ditado "pela boca morre o peixe") que provam que o distinto presidente do Nacional da Madeira, alegadamente engenheiro Rui Alves, estaria envolvido num caso concreto de corrupção activa, verificado no jogo entre o Nacional e o Benfica, que o primeiro ganhou 3-2, no Estádio da Choupana, que o eng. Rui Alves modestamente rebaptizou com o seu próprio nome.
O árbitro alegadamente corrompido pelo sr. engenheiro foi, imaginem, o sr. Augusto Duarte, de Braga. E o jogo foi no dia 22/2/2004.
Mas vamos por partes.
O alegado eng. Rui Alves, um dos dois únicos cidadãos, vivos, em todo o Mundo, que tem um estádio de futebol com o seu nome - o outro é esse não menos distinto autarca de Marco de Canaveses, Avelino Ferreira Torres - é suspeito de ter procurado favorecer o FC Porto no comando da SuperLiga com essa derrota do Benfica. Foi constituído arguido e acusado de crime de corrupção activa. Conhecido pelo "500" e ex-vereador das Obras da Câmara Municipal do Funchal durante vários anos, é amigo pessoal do doutor Jardim e consta na Madeira que é hoje um homem muito rico.
Quanto ao Augusto Duarte, de Braga, foi detido em Dezembro último, acusado de cinco crimes de corrupção activa e passiva pelo já célebre Tribunal de Gondomar, onde foram igualmente constituídos arguidos e acusados de alegada corrupção os srs. Pinto da Costa e António Araújo, o empresário dos brasileiros para o FC Porto e que fez, à última hora, o descaminho de Paulo Assunção e Rossato, dados como certos no Sporting Clube de Portugal.
Mas, na Madeira, a operação estendeu-se ainda ao sr. António Henriques (grande amigo do peito do sr. Pinto da Costa e compadre), vice-presidente do Conselho de Arbitragem da FPF, com sede em Lisboa, também ele constituído arguido, e mais 25 agentes desportivos madeirenses, presidentes de clubes, árbitros, etc., tendo havido buscas a sedes de clubes e domicílios privados. Por coincidência, ou talvez não, este Augusto Duarte é filho do ex-árbitro e actual membro do Conselho de Arbitragem da FPF, Azevedo Duarte, também ele arguido no processo Apito Dourado, e irmão, como se diz na tropa, "do também árbitro" de 1ª categoria Hernâni Duarte. Enfim, estes Duartes são um caso óbvio de vocação para a arbitragem. Não menos óbvio é o "incómodo" do dr Jardim com estas intromissões da justiça do continente. Tanto que já fez ameaças e chamou "polícia política" à Judiciária. Mais nada!
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