Falar em apito encarnado quando se tem às costas vários crimes de índole desportiva... é preciso lata!São 29 os suspeitos no processo Apito Dourado, fruto de investigação levada a cabo nos últimos dez meses.
E todos têm em comum, para além dos crimes em que estão indiciados, o silêncio a que se propuseram. Ou seja, ninguém os ouve comentar matérias intrinsecamente ligadas ao futebol e em especial à arbitragem.
Todos... não.Também aqui há a excepção que confirma a regra e que se chama, é claro, Pinto da Costa.
O líder do FC Porto não se coíbe de apimentar o assunto e continuar, sempre, a lançar a suspeição.Falar em "apito encarnado" quando se tem às costas dois crimes de corrupção activa desportiva, dois de tráfico de influências e um de falsificação de documentos é, no mínimo, ter descaramento.Pinto da Costa pode estar inocente, pode ser o dono da verdade, mas é preciso mesmo muita lata para abordar naquele registo um tema que lhe devia ser caro.
Recolhido e sem dar nas vistas tem andado Valentim Loureiro, o que não deixa de ser sintomático (e com as eleições à porta).
Mas não há bela sem senão e já devia ter renunciado ao cargo na Liga
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