Há dois meses titular da instrução criminal em Gondomar, o juiz Pedro Miguel Vieira já tem a admiração dos advogados da comarca pela equidistância de que sempre tem dado mostras.Se é verdade que o MP representa o Estado, o juiz representa o cidadão e, sendo de instrução criminal, é por excelência o juiz dos direitos, liberdades e garantias. Para um dos advogados nos interrogatórios a arguidos acabados de deter, agora cumpre-se a Constituição e o Código de Processo Penal, porque os causídicos têm acesso a peças processuais a que tinham direito absoluto, mas que pela pressão de alguns magistrados do MP, os juízes negavam aos defensores dos suspeitos, acabando mais tarde já na Relação do Porto por ser reposta a legalidade.
domingo, 1 de outubro de 2006
Não sei, não...
PEDRO MIGUEL VIEIRA, O JUIZ SEM MEDO
Pedro Miguel Vieira, o juiz de instrução criminal de Gondomar, vai acumular nesta fase a instrução do caso Apito Dourado com o seu trabalho naquela comarca do Grande Porto. Aos 30 anos, o jovem, natural de Viana do Castelo, assumirá a instrução de um dos processos mais delicados. Este juiz já tinha trabalhado em Gondomar, com a juíza Ana Cláudia Nogueira, então a titular do Apito Dourado, entre Março e Julho de 2004.
Pelo menos é um juiz sem medo e isso dá-nos muitas garantias, salientou o mesmo advogado, pedindo anonimato.
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