Não é nova a crispação entre o magistrado de Gondomar e os procuradores gerais adjuntos da Relação do Porto.
Nos recursos às medidas de coacção têm sido visíveis os desentendimentos. Pinto Nogueira, o procurador-geral adjunto que continua a acompanhar os recursos, tem defendido medidas de coacção mais brandas e atacado de forma violenta a direcção do processo.
Por sua vez, Carlos Teixeira tem "desafiado" todas as indicações de Pinto Nogueira - como o não levantamento do sigilo bancário ao F. C. Porto - e lembrado ao magistrado da segunda instância que é ele quem conduz o inquérito, não sendo por isso obrigado a seguir as indicações superiores.
No entanto, a possibilidade de Teixeira querer que a maioria dos 198 arguidos vá a julgamento está a causar mau estar no MP. Muitos consideram que um mega-processo poderá condicionar o desfecho e fazer arrastar o caso em recursos.
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