Tem sido grande, nos últimos dias, o afã nas instalações da Polícia Judiciária do Porto. De manhã e de tarde multiplicam-se as presenças de agentes desportivos para depor perante os inspectores do "Apito Dourado". Entre os vários rostos que foram reconhecidos encontram-se dirigentes do Penafiel, entre os quais António Oliveira, o árbitro Rui Mendes, o presidente da União Desportiva Sousense - da Divisão de Honra da AF do Porto -, o responsável pelas camadas jovens do Leixões.
Também Adriano Pinto, o todo poderoso presidente da Associação de Futebol do Porto, já lá esteve. A Polícia Judiciária já ouviu mais de 600 agentes desportivos, sendo que mais de uma centena foram provisoriamente constituídos arguidos.
A Acusação só deverá ser deduzida pelo Ministério Público em meados de Abril - altura em que se perfaz um ano das primeiras detenções- e a lista de arguidos, segundo fontes indirectamente ligadas ao processo, será substancialmente reduzida.
APONTAMENTOS
INDIGNAÇÃO João Loureiro reagiu com indignação quando em Dezembro leu as notícias em diversos jornais de que seria ouvido pela PJ. Afirmou que caso o teor das notícias viesse a confirmar-se, tal revelaria violações ao segredo de justiça e avançaria com processos judiciais. As notícias confirmaram-se pelo que a reacção não deve tardar.
RUI MENDES
Rui Mendes também saiu como arguido. O árbitro do Marco de Canaveses foi um dos homens que mais contribuiu para o desencadear do processo Apito Dourado, atravéz de uma carta que enviou em 2002 ao major Valentim Loureiro.
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