1965 - Vai comandar o Depósito Avançado de Víveres nº 823, em São Salvador, Angola. Adjudica o fornecimento de batatas a um comerciante, Manuel Marques Cabral, pelo preço de 4$00, quando na verdade o quilo custa 3$50. Dos 50 centavos, Valentim fica com 35 e outro oficial com 15. No total, o major - na altura capitão - "mete ao bolso" 256.505$85, o que, a preços de hoje daria 15 mil contos. É expulso do exército, onde é reintegrado e promovido a major em 1980, passando de imediato à reserva.
1973 - É multado pelo Banco de Portugal por emprestar aos clientes das suas lojas de electrodomésticos dinheiro para jogar na Bolsa.
1975 - Alegadamente, é um dos financiadores do MDLP. De acordo com Manuel Macedo, Valentim Loureiro "aproveitou-se do MDLP para fazer negócios", ficou com o dinheiro de um livro que ia ser editado pela Igreja de Braga e terá estado "profundamente envolvido" na morte de Ferreira Torres. Valentim sempre negou tudo e desafiou a polícia a encontrar as suas ligações ao movimento.
1980 - Condenado no Tribunal de Pombal a uma pena de prisão, depois substituida por multa, por injúrias a um soldado da GNR.
1990 - Envolve-se num incidente com guardas da antiga 6ª esquadra do Porto, onde teria sido detido, e de onde foi expulso em circiunstâncias não completamente esclarecidas.1991 - Vai a um balcão do BCP depositar um cheque de 35 mil contos, de um Banco da Costa Rica. O cheque acaba por não ter fundos e o caso vai para tribunal. O major é ilibado, já que foi vítima de uma fraude.
1995 - Um elemento da polícia presente num jogo do Boavista acusa-o de o ter chamado "analfabeto", por "não ter conhecido o major que até o Presidente da República conhece"1999 - Na rua de Fez, insultou vários agentes da autoridade, alegadamente dizendo: "Vocês são uma m****. A polícia precisa de um comandante que vos ponha na ordem. Ainda bem que vai haver polícia camarária!."
2002 - O major terá alegadamente insultado um polítcia que procedia à identificação da sua mulher, por esta ter estacionado o carro em cima do passeio e no enfiamento de uma passadeira. Valentim recusou ainda identificar-se perante o polícia: "Ele conhecia-me. Naquela esquadra todos conhecem e sabem onde moro. Ele até me tratou por senhor major - sabe quem sou"
Moral do curriculo:
"Diz-me de quem és tu amigo ... dir-te- ei quem eles também são"
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