sexta-feira, 27 de outubro de 2006
As escutas do Luis Filipe Vieira
PARTE DAS ESCUTAS TELEFÓNICAS ONDE É INTERVENIENTE LUIS FILIPE VIEIRA. OS SEUS INTERLOCUTORES SÃO VALENTIM LOUREIRO E PINTO DE SOUSA ...
nota: percebem porquê que o Sporting Clube de Portugal tem sempre GRANDES DIFICULDADES com o Paulo Paraty? Pois ééééé ...
Luis Filipe Vieira pede árbitros a Valentim Loureiro (sem qualquer surpresa!)
quinta-feira, 26 de outubro de 2006
José Veiga a pedir favores a Valentim Loureiro (sem qualquer surpresa!)
nota: lembram-se quando o Benfica foi jogar ao Algarve?
Antes desse jogo, que aconteceu a 28 de Março de 2004 e em que o Estoril ganhou por 3-2 ao Marco de Canaveses, José Veiga fez dois telefonemas a Valentim Loureiro . No primeiro pediu que o estádio do Marco fosse interditado. A possibilidade tinha sido aberta devido ao incidente ocorrido cerca de um mês antes (quando Avelino Ferreira Torres pontapeou as placas de publicidade e cadeiras do recinto, ameaçando ainda o árbitro) e José Veiga pretendia então que a interdição coincidisse com o jogo da sua equipa.
Valentim Loureiro ainda tentou que o dirigente do Estoril falasse directamente com Gomes da Silva, então presidente da Comissão Disciplinar da Liga de Clubes, ou que utilizasse a sua influência através dos jornais. "Pressiona-os", aconselhou o presidente da Liga, acabando por aceder, mais tarde, a dirigir ele próprio o pedido ao juiz desembargador Gomes da Silva. "Eu falo com o gajo", prometeu.
Dias depois, Veiga conheceu a decisão da Liga. O estádio do Marco havia sido interditado por dois jogos e a equipa teria de ir jogar em campo alheio, quando recebesse o Estoril Praia. E não se esqueceu de agradecer a ajuda de Valentim Loureiro. "Vou-lhe dar uma beijoca ", brincou Veiga, ao que Valentim respondeu: "Se não fosse eu...".
Ainda na sequência da mesma interdição, o Marco teve de ir jogar a casa emprestada. E o curioso é que acabou por ser o Boavista, clube dirigido pelo filho de Valentim Loureiro, a ceder o campo. Marco e Estoril defrontaram-se no Bessa a contar para a 28.ª jornada e a vitória dos canarinhos permitiu ao clube da Linha reforçar a liderança, passando a ter 11 pontos sobre o quarto classificado.Os relatos da altura mostram também que a arbitragem do jogo foi polémica. O Estoril marcou primeiro, o Marco empatou. O "caso" do jogo aconteceu quando, pouco antes do intervalo, o árbitro perdoou um segundo cartão amarelo a um jogador do Estoril que, no tempo de compensação e ainda antes da paragem do jogo, fez o passe para o segundo golo dos estorilistas . Nos primeiros minutos da segunda parte, o Estoril aumentou para 3-1 de penalti, mas não existe nos jornais da época qualquer referência ao castigo máximo. O primeiro golo do Estoril também foi por autogolo do Marco.
O árbitro desse jogo foi João Ferreira , o mesmo que esteve envolvido nas escutas noticiadas a semana passada pelo PÚBLICO, como tendo sido aceite por Luís Filipe Vieira para arbitrar as meias-finais da Taça de Portugal, na época 2003-2004.
Na sequência destas e de outras escutas, José Veiga foi interrogado e constituído arguido no processo Apito Dourado, tendo sido extraídas pelo menos duas certidões para o Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa.
Há alguma Dúvida? O Dirigente do Benfica também é ou não CORRUPTO?
Elucidativo
Rui Alves não podia faltar
quarta-feira, 11 de outubro de 2006
Abertura de processo
Gondomar: Processo decorrerá à porta fechada
A defesa argumenta que se existe uma lei especial para tratar a corrupção no fenómeno desportivo, não faz sentido invocar a lei geral, como fez o MP, em Gondomar. São factos crimes ou não relacionados com o futebol e deverão ser dirimidos pela legislação específica.A instrução, importante para limar arestas antes de qualquer julgamento, podendo mesmo evitá-lo, é a fase que corre entre a acusação do Ministério Público e o provável julgamento. Só a partir da instrução é que existe o contraditório, isto é, todos os arguidos conhecendo já do que são acusados, podem então oferecer ao juiz de instrução criminal a chamada prova negativa, de modo a relativizar o teor das acusações.
domingo, 1 de outubro de 2006
Não sei, não...
Há dois meses titular da instrução criminal em Gondomar, o juiz Pedro Miguel Vieira já tem a admiração dos advogados da comarca pela equidistância de que sempre tem dado mostras.Se é verdade que o MP representa o Estado, o juiz representa o cidadão e, sendo de instrução criminal, é por excelência o juiz dos direitos, liberdades e garantias. Para um dos advogados nos interrogatórios a arguidos acabados de deter, agora cumpre-se a Constituição e o Código de Processo Penal, porque os causídicos têm acesso a peças processuais a que tinham direito absoluto, mas que pela pressão de alguns magistrados do MP, os juízes negavam aos defensores dos suspeitos, acabando mais tarde já na Relação do Porto por ser reposta a legalidade.