A abertura deste espaço, tem como principal razão de ser a denúncia de todos os casos de corrupção, que se têm verificado através da viciação do "SISTEMA" que o Dr. Dias da Cunha, corajosa e persistentemente denunciou. Até aprece que querer que exista VERDADE DESPORTIVA é ... vergonha. Enfim, agora que se sabe que entre outros favores aos árbitos, para além de peças de ouro e sem falar de viagens ao Brasil, há favores sexuais que envolvem vários dirigentes e árbitros internacionais e de meia tigela, e que têm servido de suporte aos bons resultados de alguns, não nos podemos admirar que nos últimos 20 anos os campos estejam inclinados e tenham sido o FCPorto e o sr. Pinto da Costa os maiores beneficiários. A OPERAÇÃO "APITO DOURADO" não sei se será ou não bem sucedida naquilo que TODA A GENTE SABE. No entanto, teve o condão de trazer à luz do dia muitos nomes, poucas vergonhas, batota, mentira, roubo, telemóveis e, MUITA COISA MAIS que andava escondida. Está aberta a caça! Ou estava, a justiça tem destas coisas. E o que é engraçado também no meio de tudo isto, é ver o sr. Luis Filipe Vieira, anafado e literado presidente do Benfica a deitar baba e ranho sobre os telefonemas e a promiscuidade do FCPorto e Pinto da Costa, quando ele próprio andou embrulhado com telefonemas a escolher árbitros. E o Dr. João Rodrigues ... sabem todos quem é. não sabe?
Pelo menos os telefonemas existiram, esses ninguém pode provar que não existiram.
São um facto indesmentível!

sábado, 24 de junho de 2006

Raro momento de lucidez da Leonor Pinhão

Ora vejam esta pérola, escrita pela Leonor Pinhão, alfacinha do bairro de Benfica, uma espécie de "Miguel Sousa Tavares" . Não me parece que fique mal neste blog, até lhe dá uma certa graça ...Em regra, a mulher não diz coisa com coisa, tal como o seu colega ... do norte, mas, há dias felizes!
Hoje, num raro momento de lucidez a que todos nós temos direito ... escrevinhou algo com sentido. Estejamos atentos, pois então ...

UM DIA NA VIDA DE UM JORNALISTA INEXISTENTE
(ou o meu escritório secreto é melhor do que o teu)

Como é do conhecimento comum, um escritório «secreto» é a coisa mais comum que existe. Raros são os cidadãos que não têm o seu escritório «secreto». Trata-se de uma espécie de santuário privado, de igreja unipessoal, local de recolhimento e armazémde vitualhas e de paramentos Os jornais todos, praticamente todos, dedicaram merecida atenção ao episódio do «incêndio » dos escritórios «secretos» de Pinto da Costa e de Lourenço Pinto, sendo que o segundo é advogado do primeiro. Como é do conhecimento comum, um escritório «secreto» é a coisa mais comum que existe. Raros são os cidadãos que não têm o seu escritório «secreto». Trata-se de uma espécie de santuário privado, de igreja unipessoal, um local de culto e de recolhimento, um armazém de vitualhas e de paramentos. Aliás, já é costume dizer-se que quem não tem um escritório «secreto» não é bom chefe de família.

Os relatos dos ataques pirómanos aos escritórios «secretos» de Lourenço Pinto e de Pinto da Costa, na cidade do Porto, eram idênticos, praticamente idênticos em todos os jornais. De tal modo que mais pareciam um despacho impessoal da LUSA do que textos assinados por penas individuais com personalidades próprias.As notícias seguiam o mesmo roteiro. Uma abertura factual: o quê, onde, a que horas e como.
Seguiam- se declarações de Lourenço Pinto, depois as declarações de Pinto da Costa e todos terminavam da mesma maneira. Confrontando com os factos a alegada autora dos prejuízos que, prontamente, desmentia qualquer responsabilidade no assunto.De um modo óbvio, as notícias serviram os propósitos dos incendiados.Deitaram-lhes fogo aos escritórios «secretos», pelo que, como bons cidadãos com escritórios «secretos », logo chamaram em seu socorro a Polícia Judiciária, de novo uma força do bem, sempre, sempre ao lado das vítimas.

Em nome de um jornalismo de maior intervenção, tendo por base as afirmações reais produzidas pelos dois incendiados, imaginemos o dia de trabalho de um jornalista inexistente, obrigado pelo seu editor a recolher os depoimentos de Lourenço Pinto e de Pinto da Costa. Um jornalista inexistente, tão inexistente que se atrevesse a fazer perguntas em vez de se limitar a tomar notas num bloco A-5 da marca Caravela.

Diz Lourenço Pinto, como na realidade disse:
- A sorte foi que os escritórios estavam fechados...
- Mas não é normal os escritórios de noite estarem fechados?Continua Lourenço Pinto:
- As portas são blindadas...
- Portas blindadas? Mas, senhor doutor, para que raio precisa o senhor de portas blindadas num escritório?Não me diga que trabalha para a CIA. Ou será para o FBI?
- Não posso apontar suspeitos...
- Então, meu caro, não aponte que é feio...
Depois de elaborar a sua teoria sobre o suspeito, ou melhor, a suspeita, Lourenço Pinto concluiu:
- ... acredito que o objectivo [da suspeita] seria destruir aquele processo...
- Ou seria outro o processo a destruir? - perguntaria o jornalista inexistente.
Diz, depois, Pinto da Costa, o segundo deponente, tal e qual veio transcrito na comunicação social:
- Poucas pessoas sabiam da existência daquele escritório...
- Porquê? Sim, mas porquê?
- ... sabiam do que lá guardava, designadamente objectos e documentação pessoal...
- Não me diga que a Polícia Judiciária que gravou tantos telefonemas seus por causa do processo do Apito Dourado não tinha conhecimento de que o senhor é proprietário de um escritório secreto com portas blindadas e com documentação pessoal...
- Sabia eu, a Carolina, o Reinaldo Teles e o Joaquim Pinheiro ... (este é o tal que se fez passar por JP em vez do Jacinto Paixão nos telefonemas das prostitutas ... isto agora sou eu a explicar )
- Ou seja, sabia o senhor, o Bobby e o Tareco!
- ... por isso, só se foi o Reinaldo ou o Joaquim...
- O Bobby e o Tareco...-... porque eu não fui, de certeza!
-... olhe, não tenha tanta certeza assim! Se o ataque teve lugar de madrugada quem lhe garante que não sofreu o senhor de um ataque de sonambulismo e conhecendo o caminho, como sabe, para o seu escritório secreto...
De acordo com as notícias, praticamente idênticas, de todos os jornais, Lourenço Pinto e Pinto da Costa proferiram as suas declarações à porta das instalações da Polícia Judiciária - essa grande instituição! Também à porta da PJ, o jornalista inexistente não teria hesitado em colocar algumas questões pertinentes. Tais como:
- Olá! Com que então por aqui uma vez mais...
E:
- Olá! Com que então desta vez veio sem escolta dos Super Dragões...
É evidente que não são perguntas. Mas o jornalista inexistente sabe bem que a melhor maneira de perguntar qualquer coisa é não perguntar. Apenas sugerir, dar deixas, como no teatro ... Pobre jornalista inexistente. Imaginemo-lo, agora, com todo o material informativo já recolhido, a regressar a penates à redacção do seu jornal. Passa nas portas automáticas que por serem automáticas se abrem à sua passagem. Cumprimenta o senhor da segurança e a senhora dos telefones. Ambos o cumprimentam com caras de caso. É que o caso não é para menos. Sobe o jornalista inexistente de elevador até ao andar onde trabalha, onde tem a sua secretária e o seu computador. Para lá se dirige. O jornalista inexistente tem um choque ao verificar que a sua secretária e o seu computador deixaram de existir. Não está lá nada. Vazio.Talvez por estarmos em época de Santos Populares, naquele que era o seu local de trabalho encontra-se agora, solitário, depositado no chão, e meio tombado, um vaso de manjericos com a respectiva quadra popular na bandeirinha de papel.
Ei-la (a quadra popular):
«Portas blindadas nas igrejas
É para provar aos ateus
Que os crentes por mais que o Sejam
Não têm confiança emDeus...»
Por mais consoladoras que as rimas sejam, a verdade é que a sua secretária passou a inexistente, o seu computador passou a inexistente. Também é por isso que todos lhe chamam jornalista inexistente.Deverá o jornalista inexistente revoltar-se contra as circunstâncias?
De maneira nenhuma. Deverá, antes, fazer-se à vida e sorrir com a satisfação do dever cumprido. Deverá mesmo rir:
- Ah, ah, ah, o meu escritório secreto é melhor do que o teu!

Cambada de manjericos.

sexta-feira, 23 de junho de 2006

Brilhante ... simplesmente, Brilhante!

Um CURRICULO de fazer inveja a qualquer um!!!

1958 - Aos 20 anos, é acusado de falsificar a assinatura de um colega na Escola do Exército, para poder comprar coisas na loja da escola, com o ordenado dele. É expulso.

1965 - Vai comandar o Depósito Avançado de Víveres nº 823, em São Salvador, Angola. Adjudica o fornecimento de batatas a um comerciante, Manuel Marques Cabral, pelo preço de 4$00, quando na verdade o quilo custa 3$50. Dos 50 centavos, Valentim fica com 35 e outro oficial com 15. No total, o major - na altura capitão - "mete ao bolso" 256.505$85, o que, a preços de hoje daria 15 mil contos. É expulso do exército, onde é reintegrado e promovido a major em 1980, passando de imediato à reserva.


1973 - É multado pelo Banco de Portugal por emprestar aos clientes das suas lojas de electrodomésticos dinheiro para jogar na Bolsa.


1975 - Alegadamente, é um dos financiadores do MDLP. De acordo com Manuel Macedo, Valentim Loureiro "aproveitou-se do MDLP para fazer negócios", ficou com o dinheiro de um livro que ia ser editado pela Igreja de Braga e terá estado "profundamente envolvido" na morte de Ferreira Torres. Valentim sempre negou tudo e desafiou a polícia a encontrar as suas ligações ao movimento.


1980 - Condenado no Tribunal de Pombal a uma pena de prisão, depois substituida por multa, por injúrias a um soldado da GNR.


1990 - Envolve-se num incidente com guardas da antiga 6ª esquadra do Porto, onde teria sido detido, e de onde foi expulso em circiunstâncias não completamente esclarecidas.1991 - Vai a um balcão do BCP depositar um cheque de 35 mil contos, de um Banco da Costa Rica. O cheque acaba por não ter fundos e o caso vai para tribunal. O major é ilibado, já que foi vítima de uma fraude.


1995 - Um elemento da polícia presente num jogo do Boavista acusa-o de o ter chamado "analfabeto", por "não ter conhecido o major que até o Presidente da República conhece"1999 - Na rua de Fez, insultou vários agentes da autoridade, alegadamente dizendo: "Vocês são uma m****. A polícia precisa de um comandante que vos ponha na ordem. Ainda bem que vai haver polícia camarária!."


2002 - O major terá alegadamente insultado um polítcia que procedia à identificação da sua mulher, por esta ter estacionado o carro em cima do passeio e no enfiamento de uma passadeira. Valentim recusou ainda identificar-se perante o polícia: "Ele conhecia-me. Naquela esquadra todos conhecem e sabem onde moro. Ele até me tratou por senhor major - sabe quem sou"


Moral do curriculo:

"Diz-me de quem és tu amigo ... dir-te- ei quem eles também são"