A abertura deste espaço, tem como principal razão de ser a denúncia de todos os casos de corrupção, que se têm verificado através da viciação do "SISTEMA" que o Dr. Dias da Cunha, corajosa e persistentemente denunciou. Até aprece que querer que exista VERDADE DESPORTIVA é ... vergonha. Enfim, agora que se sabe que entre outros favores aos árbitos, para além de peças de ouro e sem falar de viagens ao Brasil, há favores sexuais que envolvem vários dirigentes e árbitros internacionais e de meia tigela, e que têm servido de suporte aos bons resultados de alguns, não nos podemos admirar que nos últimos 20 anos os campos estejam inclinados e tenham sido o FCPorto e o sr. Pinto da Costa os maiores beneficiários. A OPERAÇÃO "APITO DOURADO" não sei se será ou não bem sucedida naquilo que TODA A GENTE SABE. No entanto, teve o condão de trazer à luz do dia muitos nomes, poucas vergonhas, batota, mentira, roubo, telemóveis e, MUITA COISA MAIS que andava escondida. Está aberta a caça! Ou estava, a justiça tem destas coisas. E o que é engraçado também no meio de tudo isto, é ver o sr. Luis Filipe Vieira, anafado e literado presidente do Benfica a deitar baba e ranho sobre os telefonemas e a promiscuidade do FCPorto e Pinto da Costa, quando ele próprio andou embrulhado com telefonemas a escolher árbitros. E o Dr. João Rodrigues ... sabem todos quem é. não sabe?
Pelo menos os telefonemas existiram, esses ninguém pode provar que não existiram.
São um facto indesmentível!

quarta-feira, 30 de março de 2005

Poissss ...

Nunca de forma tão escandalosa, nem durante tanto tempo houve "erros" de árbitros a beneficiarem sempre para o mesmo lado.Por outro lado, um erro antigo não pode servir de justificação para a situação mais recente.
O ideal seria que os erros de arbitragem se devessem unicamente a limitações humanas. Sabemos, hoje, que não é assim...
Será interessante reler o livro do Carlos Gomes, concordo. Mas, que eu saiba, ninguém lhe bateu, pelo que ele escreveu (ou alguém por ele).
Ao contrário do que aconteceu a Marinho Neves - jornalista da "falecida" Gazeta dos Desportos -, que publicou um livro intitulado "Golpe de Estádio", onde punha a nu os métodos de alguns dirigentes do FCPorto para controlar os árbitros (e não só. Revelava também o destino de parte do dinheiro das transferências de alguns jogadores, que não era contabilizado nos livros do clube, segundo ele.)
Ninguém o contestou publicamente, ou lhe moveu qualquer acção judicial.
Mas foi sovado duas vezes por "jagunços" que nunca foram descobertos e, durante muito tempo, teve guarda-costas a protegê-lo.
Outros métodos....

Quanto mais se sabe ... maior é a revolta

JACINTO PAIXÃO, MARISCO E ESCUTAS
Afinal o António Garrido voltou a ser ouvido pela segunda vez pela equipa da PJ do Porto que conduz a investigação e o inquérito do processo Apito Dourado.
O antigo árbitro internacional costuma colaborar com o FC Porto sobretudo no apoio a jogos internacionais e actualmente é assessor do Conselho de Arbitragem da FPF.
António Garrido nas instalações da PJ, disse que foi ouvido na qualidade de "testemunha normal". Também eu acho que foi mais na "cólidade" de "convidado" tipo Nuno Cardoso que de outra coisa qualquer. E não fez qualquer comentário quanto ao facto de eventualmente ter sido ouvido a propósito da sua presença na marisqueira de Matosinhos onde terá jantado o árbitro Jacinto Paixão e a sua equipa com o dirigente portista Reinaldo Teles, após o jogo entre FC Porto e Estrela da Amadora, a contar para a SuperLiga, em Janeiro de 2004.
O antigo árbitro da Marinha Grande já estaria no restaurante quando ali chegaram os árbitros e terá sido convidado a prestar esclarecimentos sobre o que viu e ouviu. "Sendo eu um quadro da arbitragem da FPF, era natural que fosse chamado para vir cá", disse Garrido... ehehehehehe ... que na qualidade de assessor do Conselho de Arbitrabem da FPF terá tido também algumas conversas com Pinto de Sousa que foram "analisadas" pela PJ.
O assessor tem como missão avaliar o observador do árbitro e dissecar com a equipa de arbitragem o que esteve bem ou mal no jogo.
Reinaldo Teles também foi ouvido, a propósito da sua presença num jantar com Jacinto Paixão e os seus assistentes, depois do jogo FC Porto-Estrela da Amadora, a quem terá seguido uma solicitação de prostitutas. A PJ também o confrontou com uma escuta com Valentim Loureiro.Qualquer observador atento do futebol português nos últimos 20 anos sabe que o António Garrido é uma peça fundamental em todo este processo. Vale a pena aceder ao site do Sporting Clube de Portugal ou procurar algures nesta página da Sanzala, as denúncias - feitas antes do jogo Boavista-Sporting da época passada - de encontros entre ele e Bruno Paixão no NorteShopping na cidade do Porto.
Alguns dias depois dessas denúncias, a arbitragem de Paixão foi inqualificável expulsando Rui Jorge e dando a vitória ao Boavista nos últimos minutos, depois de o Sporting Clube de Portugal ter estado a ganhar todo o jogo.
Curiosamente, o Benfica - indirectamente beneficiado nesse jogo - decidiu premiá-lo com a inauguração da Luz e mais tarde como arbitro do "centenário de 98 anos"

terça-feira, 29 de março de 2005

Mais um fedorento ...

Recentemente perguntaram ao antigo árbitro José Leirós (9 anos na 1ª Divisão) se de alguma maneira foi surpreendido em relação ao que já se conhece sobre a investigação ainda em cursoOlha o que é que ele respondeu:
citação:
- Não. Só me surpreendeu por ser tão tardia. Por outro lado, há árbitros que estão envolvidos que nunca pensei que pudessem pertencer a este filme.
Pois é, esteve 9 anos na 1ª Divisão e está afastado há 3 anos, imaginem ... Afinal eles todos sabiam muita coisa que se passava só que ninguém dizia NADA.
Uma corja de cobardes que depois da Operação Apito Dourado, passaram todos a ... "iróis" ... afinal não estão admirados com nada, já sabiam tudo, nada os espanta ... etc...
Poissssss é, não estão admirados com NADA mas o que é certo, é que andaram todo este tempo calados.
UMA VERGONHA.
Andámos 20 anos a ser roubados com toda a gente a saber ... caladinhos que nem uns ratos ... e agora, aparecem e, nem sequer cabem dentro do fato tão inchados eles estão!
Mais um fedorento ... fala, fala, fala, fala ... mas NUNCA disse NADA!
Claro que me CHATEIO

Será mesmo?

Árbitros exigem demissões de dirigentes e observador Pedro Proença, Duarte Gomes e Olegário Benquerença lideraram revolta
"A arbitragem bateu no fundo, é a pouca-vergonha completa", diz o árbitro Pedro Proença. Três árbitros internacionais - Pedro Proença, Duarte Gomes e Olegário Benquerença - exigiram, anteontem, a demissão de Júlio Mouco, vogal do Conselho de Arbitragem da Liga Portuguesa de Clubes, na sequência das escutas telefónicas que lhes foram exibidas no processo Apito Dourado. E pediram, ainda, ao presidente do Conselho, Luís Guilherme, que se demitisse para forçar a queda do órgão. Isto porque têm suspeitas que outros dirigentes, para além de Júlio Mouco, estejam envolvidos no processo.
Os três árbitros do primeiro escalão de futebol haviam sido confrontados com as intercepções telefónicas quando foram ouvidos na PJ do Porto. Não gostaram do que ouviram e, no final do curso de arbitragem promovido pela Liga, que decorreu no passado fim-de-semana e foi marcado pela tensão crescente, questionaram Luís Guilherme sobre a matéria. "Não havia como ignorar que conhecemos algumas das escutas telefónicas. O que perguntamos foi se o presidente mantinha a confiança na sua equipa. Ele explicou-nos que nada podia fazer, porque os membros não se podem demitir.
Mas que já tinha falado com esse dirigente para que a situação fosse resolvida", explicou, Pedro Proença, garantindo que não foi necessário fazer qualquer ameaça. "O presidente percebeu-nos. Sabe que temos razão, mas também ele está de pés e mãos atadas . Só que entendo, neste caso, que ele próprio se devia demitir, para forçar a demissão do órgão e que houvesse eleições antecipadas. Isto embora acreditemos nele, saibamos da sua seriedade, mas a verdade é que não é assim com todos os elementos. E por isso exigimos que sejam tomadas atitudes", continuou, garantindo desconhecer qual a figura jurídica que será usada para afastar Júlio Mouco. "Não sei se será suspenso. Só espero que algo seja feito. Porque os dirigentes que são arguidos deviam afastar-se espontaneamente pelo menos até ao final das investigações. Para que a Justiça actue livremente", continuou.
Pedro Proença é muito crítico relativamente à arbitragem. "A arbitragem bateu no fundo, é a pouca-vergonha completa. E agora que sabemos de algumas das situações não podemos ficar calados", continuou, confirmando que também foi levantado o problema das escutas telefónicas relativamente a pelo menos um observador. "Trata-se de uma pessoa sobre quem também ouvimos as escutas. Há suspeitas de manipulações e não aceitamos que continue nas suas funções. Mas o que o nosso presidente nos disse é que não podia fazer nada . Tinha de ser ele a suspender funções, o que ainda não fez".
Pedro Proença garante, ainda, que espera que a Comissão de Arbitragem tome uma atitude de força. "Estamos a oito jornadas do fim e sentimo-nos abandonados. Há árbitros corruptos, dirigentes igualmente pouco sérios . Mas nós, que não precisamos do futebol para nada, é que não estamos para aturar isto", concluiu.
Entretanto, Júlio Mouco não quis confirmar se hoje suspenderia funções. "Não posso nem devo pronunciar-me, mas a opinião dos árbitros também pouco me interessa. É na Justiça que vai decidir-se", disse.

quarta-feira, 23 de março de 2005

ADRIANO PINTO TAMBÉM JÁ FOI OUVIDO

Tem sido grande, nos últimos dias, o afã nas instalações da Polícia Judiciária do Porto. De manhã e de tarde multiplicam-se as presenças de agentes desportivos para depor perante os inspectores do "Apito Dourado". Entre os vários rostos que foram reconhecidos encontram-se dirigentes do Penafiel, entre os quais António Oliveira, o árbitro Rui Mendes, o presidente da União Desportiva Sousense - da Divisão de Honra da AF do Porto -, o responsável pelas camadas jovens do Leixões.
Também Adriano Pinto, o todo poderoso presidente da Associação de Futebol do Porto, já lá esteve. A Polícia Judiciária já ouviu mais de 600 agentes desportivos, sendo que mais de uma centena foram provisoriamente constituídos arguidos.
A Acusação só deverá ser deduzida pelo Ministério Público em meados de Abril - altura em que se perfaz um ano das primeiras detenções- e a lista de arguidos, segundo fontes indirectamente ligadas ao processo, será substancialmente reduzida.
APONTAMENTOS
INDIGNAÇÃO João Loureiro reagiu com indignação quando em Dezembro leu as notícias em diversos jornais de que seria ouvido pela PJ. Afirmou que caso o teor das notícias viesse a confirmar-se, tal revelaria violações ao segredo de justiça e avançaria com processos judiciais. As notícias confirmaram-se pelo que a reacção não deve tardar.
RUI MENDES
Rui Mendes também saiu como arguido. O árbitro do Marco de Canaveses foi um dos homens que mais contribuiu para o desencadear do processo Apito Dourado, atravéz de uma carta que enviou em 2002 ao major Valentim Loureiro.

Não sei como é que isto vai acabar!

Como se confirma que não há quem tenha dúvidas de que o sistema existe e, que é feito de favores, promiscuidades e tráfico de influências, vamos continuando a dar notícias e a pôr os sumários em dia.
João Loureiro é arguido após ser ouvido na PJ
João Loureiro à saída da Polícia Judiciária do Porto, não confirmou a condição de arguido onde foi inquirido pelos investigadores do caso "Apito Dourado" e saiu também como arguido, tal como o árbitro Rui Mendes, do Marco de Canavezes, cujas denúncias fizeram despoletar todo o processo. Também José Manuel Ferreira, dirigente das camadas jovens do Leixões foi constituido arguido. "Perguntem a quem vos notificou para estarem aqui à minha espera se sou testemunha ou arguido", atirou aos jornalistas, preferindo a evasiva.
Mas João Loureiro foi mesmo constituído arguido. O envolvimento do presidente do Boavista na investigação de corrupção na arbitragem foi despoletada no seguimento de escutas telefónicas interceptadas pela PJ, com conteúdos comprometedores.
Em Dezembro foi noticiado que João Loureiro teria tentado garantir uma arbitragem favorável para o jogo que disputou em casa com o Estrela da Amadora, à 29ª jornada da época passada. Loureiro teria solicitado a Júlio Mouco, membro da Comissão de Arbitragem da Liga, o escalamento de dois árbitros assistentes. Este pedido terá sido satisfeito, tratando-se de José Chilrito e José Espada.
O árbitro da partida foi Jacinto Paixão, e a PJ suspeita que Loureiro tenha pedido a um observador para abordar o árbitro de Évora, a fim de interceder em favor do Boavista. Este pedido terá sido feito também pelo telemóvel de João Loureiro, e no mesmo telefonema agendou-se um encontro entre ambos onde o observador daria conta da receptividade de Paixão. A verdade é que o Boavista perdeu o jogo (1-2), não se tendo concretizado a eventual tentativa de favorecimento.
Uma situação que teria levado mais tarde Jacinto Paixão a telefonar a Valentim Loureiro, presidente da Liga e pai de João Loureiro, explicando as razões por que as coisas não correram conforme o previsto.
__________________

E mais estes ...

Reinaldo Teles e António Garrido ouvidos na Judiciária
O administrador da SAD do FC Porto, Reinaldo Teles, e o antigo árbitro internacional António Garrido estiveram esta quarta-feira nas instalações da Polícia Judiciária do Porto, tendo sido ouvidos pelos investigadores do processo «Apito Dourado».Reinaldo Teles deixou o edifício da PJ passado pouco mais de uma hora de aí ter entrado, logo pela manhã, não tendo explicado em que condição foi ouvido, enquanto António Garrido, já durante esta tarde, esclareceu que prestou depoimentos como testemunha.

Que trupe ...

Mário de Almeida, Narciso Miranda e Oliveira Marques ouvidos pela PJ
Os presidentes das câmaras municipais de Vila do Conde e de Matosinhos, Mário de Almeida e Narciso Miranda, respectivamente, e o presidente da Comissão Executiva do Metro do Porto, Oliveira Marques, foram ouvidos na Polícia Judiciária (PJ) do Porto, aparentemente por questões relacionadas com aquela empresa de transportes.Mário de Almeida , autarca de Vila do Conde e administrador da Metro do Porto, afirmou que a PJ pretendia saber se tinha participado numa reunião em que foi abordada uma empreitada do Metro do Porto envolvente à Casa da Música.
À saída das instalações, o autarca socialista acrescentou ter sido convidado pela PJ a prestar esclarecimentos no âmbito de um processo que considerou "colateral" ao denominado "Apito Dourado", que envolve suspeitas de corrupção na arbitragem portuguesa.Por sua vez, o presidente da Câmara Municipal de Matosinhos e também administrador da Metro do Porto, Narciso Miranda , limitou-se a dizer que foi convocado para ser testemunha de um processo relacionado com as funções que desempenha na administração do Metro do Porto.
O autarca socialista referiu ainda desconhecer "processos de apitos dourados, alaranjados ou vermelhos", quando saiu das instalações da PJ.Já Oliveira Marques , presidente da Comissão Executiva do Metro do Porto, esteve também durante três quartos de hora nas instalações policiais, não tendo, à saída, prestado quaisquer declarações.
E também, Avelino Torres e ... Luís Guilherme
Também na sede da PJ do Porto esteve esta manhã o presidente da Câmara Municipal de Marco de Canaveses, Avelino Ferreira Torres, alegadamente ouvido como testemunha no âmbito do processo "Apito Dourado".
O presidente da Comissão de Arbitragem da Liga, Luís Guilherme, também foi ouvido pela Polícia Judiciária (PJ) do Porto no âmbito do proce

sábado, 12 de março de 2005

Francisco Costa admite Jogos "viciados"

Ana Nogueira: «Enorme gravidade nos factos imputados» A juíza de instrução do processo Apito Dourado sublinhou, no despacho no qual pretendeu sustentar as medidas de coacção aplicadas e entretanto revogadas pelo Tribunal da Relação do Porto, a forma digna e relevante como Francisco Costa confessou alguns factos que lhe são imputados. Segundo Ana Cláudia Nogueira, o vice-presidente do Conselho de Arbitragem da FPF, suspenso e agora reintegrado, teve a garantia de que os pedidos de árbitros formulados por Pinto de Sousa provinham do então presidente do Gondomar, José Luís Oliveira, admitindo como possível que este procedimento contribuía para a viciação dos resultados desportivos nos jogos que envolviam a equipa gondomarense.
Mais, a juíza entendeu que o sistema de nomeações dos observadores dos árbitros obedecia a uma lógica protegidos/protectores e falou também daquilo que considerou a permeabilidade de Pinto de Sousa em relação ao seu amigo de infância Pinto da Costa na nomeação de árbitros para os jogos do FC Porto.
Segundo a juíza, os factos indiciados são de enorme gravidade pois defraudam em toda a linha milhares de pessoas e colocam em causa o próprio Estado de Direito Democrático em relação ao princípio da dignidade humana e da igualdade! A juíza ter-se-á também surpreendido com a forma descontraída e natural como os arguidos assumiram as respectivas condutas. No processo consta também, uma conversa telefónica, ocorrida no final de 2003, entre Francisco Costa e o presidente do Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol do Porto, Carlos Carvalho, na qual o vice-presidente do CA da FPF terá dado conta de uma reunião com Pinto de Sousa para determinar os árbitros da A. F. Porto que iriam descer ou subir de escalão.
Entendeu a Relação que a revogação das principais medidas de coacção aplicadas a Francisco Costa se impõe devido a exagero nas necessidades preventivas, na impossibilidade de fiscalizar a sua aplicação e também no facto de três elementos do CA da FPF (P. de Sousa, L. Nunes e A. Henriques) já se terem demitido. Mas os juízes deste tribunal superior não deixam de referir que as diligências da investigação (sobretudo intercepções telefónicas) cumpriram bem o seu papel.13 volumes e 18 documentos apensos.
O processo Apito Dourado tem já 13 volumes e 18 documentos apensos, sobretudo com a transcrição de escutas telefónicas, algumas delas já apresentadas aos arguidos para contestação. A acusação, aliás, tem nas transcrições de conversas telefónicas o suporte nuclear dos indícios dos crimes de que estão imputados os arguidos

quinta-feira, 10 de março de 2005

Só de pensar que andámos 20 anos a ser prejudicados DESCARADAMENTE!...

Nem imaginam o que me tem custado a engolir ouvir os Benfiquistas dizerem que estão nos quartos de final da Taça de Portugal sem verem o seu nariz crescer.Na verdade, para estarem onde estão, foi preciso o "centenário" sr. Bruno Paixão (esse mesmo, exactamente!) marcar 3 (três) penaltis, disse bem e repito 3 (três) penaltis ao Oliveirense para que o Benfica fosse capaz de os eliminar. E, se bem se recordam, estava na disposição de marcar tantos quantos fossem precisos para o Benfica ganhar, já que cada penalti assinalado ... eles falhavam, lembram-se disso?IMAGINE-SE!!
Depois, veio o Sporting Clube de Portugal e foi aquela roubalheira que todos vimos, em que, até o sr. António Costa (esse mesmo, sim, também é Costa, pois!) corolário da sua incompetência dourada, até expulsou o Hugo Viana sem ver e sem qualquer opinião do fiscal de linha.Uma VERGONHA! Por último, ganha ao Beira Mar com um golo fora de jogo (sabem quem era o árbitro?) e aquela defesa com a mão do Ricardo Rocha dentro da área quando a bola se dirigia para a baliza com o árbitro na marca dos 9 metros. INCRÍVEL!
O que estará preparado para o Estrela da Amadora? VALA-NOS DEUS! Colos há muitos ... e esta novela do colo que tem andado a levar o Benfica e que, para já, nada tem a ver nem com o do Santana Lopes nem com o do ... outro, faz-nos rir despregadamente.Melhor que esta novela, nem a da Carolina Salgado, namorada e companheira do sr. Costa, invejável professora de gestos públicos obscenos e descarados e de uma linguagem e postura muito pouco polida e recomendada. Ficou célebre a interpelação mal educada que essa senhora (?) , decidiu fazer à comitiva benfiquista que se deslocou ao Dragão, em particular ao administrador delegado da SAD, José Veiga. Parece que Carolina não ficou contente com a apreciação feita por Veiga quanto ao seu passado conhecido, na sequência do jogo da primeira volta, e devolveu-lhe o trato à maneira dela, com expressões de fazer corar o Bispo do Porto e as vendedoras do Bolhão.
Como Veiga estava acompanhado de alguns jogadores que também dominam o mesmo vocabulário e a senhora saiu de lá pior tratada do que o fora na conferência de imprensa da Luz. Diz quem viu que foi um VERDADEIRO ESPECTÁCULO!
Bom ... retomando ...
Com a mesma veemência com que os contemporâneos de Galileu o interpelavam sobre o movimento de translação da Terra ainda há muita gente a questionar-se sobre o Sistema, não tanto se calhar pela sua existência mas antes pela forma lenta como se vai desenvolvendo, benesses e desigualdades, o que nos deixa desconfiados. Está no entanto claro que, mesmo sem sentença transitada em julgado, o famoso sistema de tipo mafioso que se dizia à boca pequena dominava o futebol português existe mesmo. Existe, e bem se pode dizer, como nos tempos de Roma, que Dias da Cunha é o seu profeta. E para os incrédulos e para os ingénuos, ei-lo aí diante dos olhos de todos, esventrado pelas denotadas investigações da PJ e do MP, que levaram à descoberta, identificação, notificação, convocação, audição, indiciamento e acusação de mais de 500 cidadãos ligados ao futebol, tais como árbitros, dirigentes e altos responsáveis de clubes, entre eles algumas das mais mediáticas figuras desse luzido firmamento. As listas de nomes, passagens das escutas telefónicas incriminatórias e outros pormenores enchem por aí os jornais, rádios e televisões. Em suma, o sistema existe e, pelo que se vê, é feito de favores, promiscuidades e tráfico de influências.
Alguém DUVIDA? Fica aqui o repto!

sexta-feira, 4 de março de 2005

MAJOR VALENTÃO ligado aos árbitros

Apito Dourado - jogos do Sporting "transformam" juízes em arguidos.
Valentim Loureiro está suspenso das funções que desempenhava e impedido de frequentar a sede da Liga Alegadas conversas consideradas suspeitas envolvendo o Major Valentim Loureiro, então presidente da Liga de Clubes, e os árbitros Augusto Duarte, Bruno Paixão e Lucílio Baptista, ocorridas antes e depois de alguns jogos do Sporting, estarão também a ser investigadas no âmbito do processo "Apito Dourado". As partidas em causa, remontam à última época e envolvem ainda o Boavista e o FC Porto, admitindo-se que as mesmas estejam na origem da constituição dos árbitros enquanto arguidos.Um dos jogos em causa é o Sporting-Boavista da época transacta, na 14.ª jornada. Sob arbitragem de Augusto Duarte, os "leões" venceram por 2-1, mas o trabalho do juiz esteve longe de agradar. Aliás, terá sido uma conversa posterior à partida, entre o presidente da Liga e o árbitro a levantar suspeitas. Certo é que Augusto Duarte, tal como Azevedo Duarte, seu pai, conselheiro afastado do Conselho de Arbitragem da FPF por ter sido constituído arguido, está no rol de implicados.Também o encontro da segunda volta, no Bessa, relativo à 31.ª jornada, está a merecer a atenção dos investigadores. Então, já com o Sporting reduzido a dez, o Boavista virou o jogo e venceu por 2-1 , mas seria Bruno Paixão o grande protagonista. Os "leões" não calaram a revolta e logo se tornaram públicos alegados encontros, no Gaia Shopping, entre o juiz de Setúbal e o ex-árbitro António Garrido, assessor do FCPorto para assuntos de arbitragem e colaborador a tempo inteiro, na semana que antecedeu o jogo. Nada se provou e, mais recentemente, Bruno Paixão negou a condição de arguido.E quem não se recorda do empate do FC Porto em Alvalade (1-1), marcado pelo célebre episódio da camisola rasgada de Rui Jorge? Jogava-se a 20.ª jornada e Lucílio Baptista haveria de ser criticado por Mourinho, incrédulo com a forma como os "leões" chegaram ao empate - penalti de Paulo Ferreira sobre Liedson, com João Pinto a receber assistência médica. Só que, pelos vistos, nem só Mourinho se "atirou" a Lucílio. Conversas a envolver outros protagonistas estarão a ser alvo de análise, tal como o teor de algumas críticas então dirigidas ao juiz.
PAIXÃO DIZ-SE TESTEMUNHA Por exemplo, o árbitro Bruno Paixão, negou ser arguido no processo Apito Dourado, auto-intitulando-se "associado como testemunha". À saída da PJ de Setúbal, pouco depois de ter sido inquirido, o juiz foi claro e categórico. "Todos temos o dever cívico de contribuir para que se apure a verdade e ajudar no que for preciso para credibilizar o futebol e a arbitragem", disse Paixão, confessando-se disposto a colaborar com a investigação. "A conduta que tenho tido até aqui é a que quero manter no futuro. Estou na arbitragem de forma honesta e vertical . Não sei se terei de voltar, mas quando o entenderem estarei disponível para o fazer", sustentou. Ora, acontece que em posição vertical, estamos todos, não percebo bem o que este senhor árbitro que apitou o vergonhoso jogo, Boavista-Sporting que levou o Benfica às competições europeias quis dizer com isso de ser vertical.
AUGUSTO DUARTE A arbitragem vem de família. Aliás, o pai, Azevedo Duarte, só recentemente foi suspenso do cargo de conselheiro da FPF, já depois do "Apito" ... apitar! Aliás, deixem-me fazer aqui uma pergunta: Algum de vocês ia para um Conselho de Arbitragem se tivessem um filho árbitro? A terem que o classificar? Que o nomear? Que lhe dar notas de mérito, castigar e outras nota$?A começar logo por AQUI, acham que ISTO É SERIEDADE ? Não acham que começa logo AQUI a PROMISCUIDADE e a CORRUPÇÃO ???????
BRUNO PAIXÃO É dos poucos jovens árbitros portugueses cuja dedicação "à causa" é quase total. Engenheiro de formação, prefere dedicar-se à arbitragem. É o tal que foi escolhido para arbitrar o "Jogo do Centenário" nas Festas do Benfica, apesar de ter ficado pessimamente mal classificado na época anterior. Todos os favores têm um favor, lá diz o "velho" ditado que acabei agora mesmo de inventar!
LUCÍLIO BAPTISTA Tem com o BES, entidade patronal, um acordo que lhe dá liberdade total para se empenhar na arbitragem sem perder qualquer regalia. E é melhor ficar por aqui. Com aquele teu sorriso de artista ... a mim não me enganas não!