A abertura deste espaço, tem como principal razão de ser a denúncia de todos os casos de corrupção, que se têm verificado através da viciação do "SISTEMA" que o Dr. Dias da Cunha, corajosa e persistentemente denunciou. Até aprece que querer que exista VERDADE DESPORTIVA é ... vergonha. Enfim, agora que se sabe que entre outros favores aos árbitos, para além de peças de ouro e sem falar de viagens ao Brasil, há favores sexuais que envolvem vários dirigentes e árbitros internacionais e de meia tigela, e que têm servido de suporte aos bons resultados de alguns, não nos podemos admirar que nos últimos 20 anos os campos estejam inclinados e tenham sido o FCPorto e o sr. Pinto da Costa os maiores beneficiários. A OPERAÇÃO "APITO DOURADO" não sei se será ou não bem sucedida naquilo que TODA A GENTE SABE. No entanto, teve o condão de trazer à luz do dia muitos nomes, poucas vergonhas, batota, mentira, roubo, telemóveis e, MUITA COISA MAIS que andava escondida. Está aberta a caça! Ou estava, a justiça tem destas coisas. E o que é engraçado também no meio de tudo isto, é ver o sr. Luis Filipe Vieira, anafado e literado presidente do Benfica a deitar baba e ranho sobre os telefonemas e a promiscuidade do FCPorto e Pinto da Costa, quando ele próprio andou embrulhado com telefonemas a escolher árbitros. E o Dr. João Rodrigues ... sabem todos quem é. não sabe?
Pelo menos os telefonemas existiram, esses ninguém pode provar que não existiram.
São um facto indesmentível!

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2005

António Costa e João Ferreira

Os dois árbitros foram ouvidos pela Polícia Judiciária em Setúbal, estando prevista para quinta-feira a audição de mais testemunhas e arguidos. Os árbitros internacionais João Ferreira e António Costa foram ouvidos hoje de manhã, em Setúbal, pela Polícia Judiciária do Porto, no âmbito do processo de corrupção no futebol "Apito Dourado".
"Fui ouvido na condição de testemunha no âmbito da investigação que está a ser efectuada pela autoridades judiciais", disse à Lusa João Ferreira que terá sido interrogado durante cerca de uma hora.
"Pela forma como fui interpelado, deduzo que se tratou de um mero formalismo para fundamentar alguns pormenores e que o essencial da investigação já terá sido realizado", acrescentou João Ferreira.
Antes de João Ferreira, a Polícia Judiciária ouviu também António Costa , não se sabendo se o árbitro nomeado para o FC Porto -Benfica de segunda-feira, da 23ª jornada da SuperLiga, foi convocado na condição de testemunha ou de arguido. De acordo com a Agência Lusa, a PJ do Porto está em Setúbal desde terça-feira para ouvir cerca de duas dezenas de pessoas no âmbito do processo "Apito Dourado", estando prevista para quinta-feira a audição de mais testemunhas e/ou arguidos.
No âmbito do processo "Apito Dourado", desencadeado em Abril de 2004, já foram constituídos mais de 30 arguidos, nomeadamente o presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, Valentim Loureiro (com funções suspensas), e os presidentes de FC Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa, União de Leiria, João Bartolomeu, do Nacional, Rui Alves, e do Gondomar, José Luís Oliveira, que chegou a estar em prisão preventiva.
Pinto de Sousa, presidente suspenso do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, e outros membros do órgão também são arguidos no processo, à semelhança de diversos árbitros, nomeadamente alguns de primeira categoria, e a presidente das Câmara Municipal de Leiria, Isabel Damasceno.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2005

Rui Alves conta quase tudo...

Em entrevista ao "Diário de Notícias da Madeira", o alegado engenheiro Rui Alves confirmou que foi ouvido recentemente pela PJ na qualidade de arguido no processo Apito Dourado. O presidente do Nacional da Madeira até disse mais: que está indiciado de um crime de corrupção activa "através da interpretação de uma conversa telefónica com um empresário de futebol que trabalha com o FC Porto ".
O empresário é António Araújo - indiciado de cinco crimes de corrupção activa -, o árbitro Augusto Duarte - indiciado de três crimes de corrupção desportiva passiva - e o jogo em causa o Nacional-Benfica da época passada. A tese defendida pelo Ministério Público aponta para a intenção de o FC Porto, através de um benefício do Nacional, conseguir prejudicar o seu rival directo, o Benfica.
Rui Alves até aproveitou nessa conversa para queixar-se do árbitro Augusto Duarte. "Com aquele nunca ganho", afirmou sobre o juiz bracarense. Mas o Nacional acabou mesmo por vencer o Benfica.
"Quase que diria que se comprei um árbitro uma vez em onze anos que levo como dirigente, então devo ser um santo", desabafou o presidente nacionalista, que aceita como "prováve l" que se comprem árbitros."Trabalhar o árbitro" foi uma expressão na conversa em causa, tendo Alves reagido com um "toca a andar" que hoje diz dever-se ao facto de querer terminar o diálogo escutado.
"Disse aos agentes da PJ que mulheres só arranjo para mim", revelou Rui Alves, a propósito de uma alegada rede de prostituição dedicada aos árbitros que aterravam na Madeira.
Isto está a ficar bonito, está, está ...!!!!!
VERGONHOSO!!!!!

O apito na Madeira

... Embora haja muita gente pelo mundo fora que não gosta de ouvir falar disto, fugindo do Apito Dourado como o Diabo foge da Cruz, têm que ter alguma paciência, mas vamos ter de continuar na sua senda para bem e para abono da VERDADE DESPORTIVA que tem sido adulterada nos últimos 20 anos como toda a gente sabe.
Eu sei que custa ouvir mas, ... é isso mesmo, e, o famoso Apito Dourado chegou à Madeira e vai por lá uma revolução que muito tem enervado o Vaticano aqui no Continente. Até o alegado eng. Rui Alves, um dos dois únicos cidadãos vivos com o nome num estádio de futebol, está em maus lençóis. Mas o dr Alberto João Jardim já avisou a PJ, imaginem ... para não se meterem com ele. Sem mais nem menos!A PJ e o MP têm gravações de escutas telefónicas (a tecnologia moderna veio dar uma nova dimensão ao velho ditado "pela boca morre o peixe") que provam que o distinto presidente do Nacional da Madeira, alegadamente engenheiro Rui Alves, estaria envolvido num caso concreto de corrupção activa, verificado no jogo entre o Nacional e o Benfica, que o primeiro ganhou 3-2, no Estádio da Choupana, que o eng. Rui Alves modestamente rebaptizou com o seu próprio nome.
O árbitro alegadamente corrompido pelo sr. engenheiro foi, imaginem, o sr. Augusto Duarte, de Braga. E o jogo foi no dia 22/2/2004.
Mas vamos por partes.
O alegado eng. Rui Alves, um dos dois únicos cidadãos, vivos, em todo o Mundo, que tem um estádio de futebol com o seu nome - o outro é esse não menos distinto autarca de Marco de Canaveses, Avelino Ferreira Torres - é suspeito de ter procurado favorecer o FC Porto no comando da SuperLiga com essa derrota do Benfica. Foi constituído arguido e acusado de crime de corrupção activa. Conhecido pelo "500" e ex-vereador das Obras da Câmara Municipal do Funchal durante vários anos, é amigo pessoal do doutor Jardim e consta na Madeira que é hoje um homem muito rico.
Quanto ao Augusto Duarte, de Braga, foi detido em Dezembro último, acusado de cinco crimes de corrupção activa e passiva pelo já célebre Tribunal de Gondomar, onde foram igualmente constituídos arguidos e acusados de alegada corrupção os srs. Pinto da Costa e António Araújo, o empresário dos brasileiros para o FC Porto e que fez, à última hora, o descaminho de Paulo Assunção e Rossato, dados como certos no Sporting Clube de Portugal.
Mas, na Madeira, a operação estendeu-se ainda ao sr. António Henriques (grande amigo do peito do sr. Pinto da Costa e compadre), vice-presidente do Conselho de Arbitragem da FPF, com sede em Lisboa, também ele constituído arguido, e mais 25 agentes desportivos madeirenses, presidentes de clubes, árbitros, etc., tendo havido buscas a sedes de clubes e domicílios privados. Por coincidência, ou talvez não, este Augusto Duarte é filho do ex-árbitro e actual membro do Conselho de Arbitragem da FPF, Azevedo Duarte, também ele arguido no processo Apito Dourado, e irmão, como se diz na tropa, "do também árbitro" de 1ª categoria Hernâni Duarte. Enfim, estes Duartes são um caso óbvio de vocação para a arbitragem. Não menos óbvio é o "incómodo" do dr Jardim com estas intromissões da justiça do continente. Tanto que já fez ameaças e chamou "polícia política" à Judiciária. Mais nada!

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2005

Presidente do Nacional ouvido pela PJ

O presidente do Nacional, Rui Alves, (aquele que tirou o Rossato e o Paulo Assunção ao Sporting esta época) esteve hoje a ser ouvido, durante duas horas, por uma brigada especializada em crimes económicos e financeiros da Polícia Judiciária, nas instalações da PJ no Funchal.
À saída, o dirigente nacionalista não quis prestar declarações, afirmando apenas: "Se os senhores jornalistas não respeitam o segredo de justiça, eu respeito ".
Durante todo o dia de hoje e de ontem foram convocados à Judiciária para prestar declarações no âmbito do processo de corrupção e tráfico de influências no futebol "Apito Dourado" cerca de 20 agentes desportivos, entre os quais se destaca também o presidente do Marítimo, Carlos Pereira, entre outros presidentes de clubes.
Árbitros no activo, entre eles Elmano Santos, o único da Associação de Futebol da Madeira que está na primeira categoria e que revelou ter ido prestar declarações sobre um jogo que dirigiu na época passada. Ex-árbitros, árbitros auxiliares e observadores estiveram também a prestar informações.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2005

Presidente da SAD do Leiria recusou falar à Judiciária

No âmbito do apito dourado, João Bartolomeu foi indiciado por tráfico de influências e estão em causa escutas com Pinto de Sousa, Valentim Loureiro e Pinto da Costa.
O presidente da SAD da União Desportiva de Leiria é suspeito de tráfico de influências no âmbito do processo Apito Dourado, tendo sido constituído arguido a semana passada. João Bartolomeu, recusou prestar declarações quando se deslocou às instalações da Polícia Judiciária de Leiria, para ser questionado pelos inspectores da PJ do Porto que aí se haviam deslocado propositadamente.
Fê-lo depois de saber que era arguido e a conselho do seu advogado, Dinis Lucas.Em causa estarão conversas telefónicas mantidas com Pinto de Sousa, presidente suspenso do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol; Valentim Loureiro, presidente da Câmara de Gondomar e presidente suspenso da Liga de Clubes; e Pinto da Costa, presidente do F. C. Porto. Foi na sequência dessas escutas que os investigadores pretenderam interrogar o dirigente desportivo, ainda que, no caso, não tivessem tido êxito.
Ao que se apurou, o presidente da SAD do Leiria também já estaria à espera de ser inquirido. Desde o início do processo que saberia que tinha sido escutado, tendo tido então, alegadamente, conhecimento de algumas das situações que lhe eram imputadas - tanto mais que os outros arguidos já tinham sido confrontados com as mesmas conversas.
No âmbito do processo, faltarão ainda ouvir cerca de 150 pessoas, embora a maioria seja interrogada na qualidade de testemunhas e como uma última tentativa das autoridades conseguirem reunir mais queixosos para consolidar o processo.Refira-se que, antes de ser concluído o inquérito, deverá haver mais uma leva de detenções e apresentação de suspeitos à juíza de instrução criminal.
Mesmo assim, tudo indica que, até Março, a PJ tenha pronto o relatório final, de forma a enviá-lo para o Ministério Público, para que seja deduzida acusação.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2005

Descaramento

Falar em apito encarnado quando se tem às costas vários crimes de índole desportiva... é preciso lata!São 29 os suspeitos no processo Apito Dourado, fruto de investigação levada a cabo nos últimos dez meses.
E todos têm em comum, para além dos crimes em que estão indiciados, o silêncio a que se propuseram. Ou seja, ninguém os ouve comentar matérias intrinsecamente ligadas ao futebol e em especial à arbitragem.
Todos... não.Também aqui há a excepção que confirma a regra e que se chama, é claro, Pinto da Costa.
O líder do FC Porto não se coíbe de apimentar o assunto e continuar, sempre, a lançar a suspeição.Falar em "apito encarnado" quando se tem às costas dois crimes de corrupção activa desportiva, dois de tráfico de influências e um de falsificação de documentos é, no mínimo, ter descaramento.Pinto da Costa pode estar inocente, pode ser o dono da verdade, mas é preciso mesmo muita lata para abordar naquele registo um tema que lhe devia ser caro.
Recolhido e sem dar nas vistas tem andado Valentim Loureiro, o que não deixa de ser sintomático (e com as eleições à porta).
Mas não há bela sem senão e já devia ter renunciado ao cargo na Liga

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2005

A "raiz" do SISTEMA

As classificações dos árbitros são uma completa mistificação. Um árbitro que tenha a nota mínima do observador pode ter na classificação final a nota máxima nesse mesmo jogo. São os "coeficientes" que a Comissão do sr. Guilherme aplica na "secretaria". Um segredo de Polichinelo?
1 - O método (não digo "sistema", para não aumentar a confusão) de classificação dos árbitros, a propósito da classificação atribuída pelo respectivo observador tem muito que se lhe diga. Falando curto e grosso, diria que acho uma palhaçada. Em termos mais eruditos, digamos que se trata de uma mistificação, que visa colocar nas mãos da Comissão de Arbitragem, em particular do seu do seu presidente (o tal sr. Guilherme), a classificação final dos árbitros. Na prática - a carreira e o futuro dos árbitros dependem, afinal, dessas classificações -, é do poder que estamos a falar. Por exemplo:Um observador (as notas vão de 6 a 10) deu-lhe os tais 7,4, e toda a gente desatou a dizer que o sr. árbitro tivera "nota negativa". Só que a nota "final" do sr. árbitro naquele mesmo jogo pode muito bem ficar nos 9,5 ou 10, ou seja, um "excelente", no topo da tabela. Basta o sr. Guilherme querer! São os famosos "coeficientes".
2 - A artimanha é primária. A tabela das notas não vai de 0 a 20 ou de 0 a 10, mas só de 6 a 10, ou seja, abre apenas quatro dígitos, o mínimo e o máximo. Na prática, a "pior" arbitragem teria 6 valores, a melhor 10. Porquê uma malha tão apertada? Para que tudo seja decidido, não no campo, em resultado da actuação concreta de cada árbitro e das notas dos observadores, mas na "secretaria". Tudo está na mão do sr. Guilherme e seus pares ou por pressão deles. É que a classificação final é calculada depois de eles terem adicionado a cada um dos classificados os tais "coeficientes". Uma palhaçada. Se o jogo for considerado como tendo um grau de dificuldade "muito elevado" (como era o caso do jogo da Luz), o coeficiente adicional será de 2,5 - e eis o sr. árbitro com nada menos de 9,9 valores, isto é, à beira da perfeição.
3- Mas os "recursos" destes senhores não se ficam por aqui. Se eles entenderem que a sua própria decisão de nomearem "aquele" árbitro, e não outro, teve aquilo a que eles chamam, imaginem, "grau de dificuldade de designação", podem ainda acrescentar, conforme os casos, 1 ponto, 1,5 pontos ou 2 pontos à classificação dos observadores. Não sei se estão a ver?! Um árbitro "amigo" ou "mais dócil" pode sair do campo de jogo com a nota mínima (6 pontos, arbitragem "muito insatisfatória") e chegar à tabela da classificação final com a nota máxima (10 pontos, "excelente") no mesmo jogo. As verdadeiras raízes do tal "sistema" de que fala o Dr. Dias da Cunha começam aqui, nesta mistificação grosseira que permite a grupinhos com interesses inconfessáveis manipular as arbitragens.
Quase tudo passa por serem eles, e não uma "bolinha", a escolher quem arbitra o quê. Percebem agora porque é que "eles" nem querem ouvir falar no sorteio dos árbitros?

Penaltys do Martins dos Santos e o tamanho da Torre dos Clérigos

Para o Martins dos Santos assinalar penalidades contra o FCP é porque elas devem ser do tamanho da Torre dos Clérigos e por isso não lhe resta outra alternativa.
Imagino que no final do jogo ele deve ouvir das boas ... no castigo!
No entanto, gostaria de dizer o seguinte: a "arte de bem arbitrar em todo o campo" tem muito que se lhe diga como sabes.
Um árbitro pode apitar 500 vezes contra uma equipa a meio campo mas, se apitar uma unica vez contra a outra e resulte em golo (de penalty, por exemplo) está o trabalho feito e o dia ganho!
Por outro lado, que interessa marcar 2 ou 3 penalidades contra uma equipa se ela, por exemplo, já for campeã? NADA!
Até dá jeito para limpar uma certa imagem e algumas críticas que se vêm colando a ele. Alguma vez o Martins dos Santos marcava meio penalty contra o FCP na primeira jornada ou se o FCP necessitasse de um pontinho para ser campeão? NUNCA!
Pelo contrário, num jogo decisivo entre estes 2 clubes, expulsou 2 jogadores do Sporting (Amunike e Dani) quase seguidos a meio da primeira parte, ainda hoje sem se saber bem porquê.
Portanto, essa coisa de apitar é ... "muito científica" , se há erros que se admitem, há outros que são inadmissíveis!
É bom que o apito varra em todas as direcções, só é pena não ter começado há vinte anos porque teria havido muito mais justiça provavelmente e teria privado o FCP de algumas vergonhas em que os seus dirigente se envolveram e comprometeram comprovadamente, essa é que é essa!